Saiba o que é risco financeiro e como torná-lo menor

Todo negociante experiente, aprende a lidar com os riscos, e tem a total consciência de que saber administrar os possíveis riscos é uma das chaves mais importantes dentro do mundo financeiro e comercial. Através deste guia breve, pretendemos explicar o que é risco financeiro em um contexto geral, quais são os seus tipos e sua definição em detalhes.

Se você já opera ou possui um interesse em operar no mercado financeiro, em algum dado momento deve ter escutado falar, ou ter lido algo sobre o risco financeiro. Esse termo é frequentemente utilizado para representar as incertezas que estão relacionadas ao valor futuro de um ativo ou instrumento financeiro. Existem muitos estudos que apontam direções objetivas com o objetivo principal de minimizar os riscos financeiros. Esses riscos podem ser encontrados em vários tipos de negociações, e podem possuir vários formatos e conceitos.

O que é risco financeiro

Em uma definição de risco financeiro mais resumida, podemos afirmar que o mesmo é o responsável pelos possíveis efeitos na liquidez de uma companhia e também possui ligação direta com o saldo válido nos fluxos de caixa, seja de saída, quanto de entrada.

O risco é algo que pode ser variável e não possui uma definição concreta ou volátil em relação a investimentos, possíveis prejuízos ou lucros que não foram planejados.

As referências agregadas que possuem ligação direta ao risco ruim também se aplicam as chances ou efeitos positivos.

Relação risco versus recompensa

O risco financeiro possui uma conexão muito forte como retorno esperado de um determinado investimento, pois quanto maior for o risco, maior será a recompensa ou lucro esperada pelo negociantes, para que o que o investidor arriscou, tenha valido a pena. Então podemos dizer que quanto maior for a chance de recompensa de um determinado negócio ou operação, maior serão também as suas chances de risco.

Saiba o que é risco financeiro e como torná-lo menorPor esse motivo, negócios que possuem alto risco, não costumam ser desbravados ou explorados por qualquer investidor ou negociante, já que eles costumam exigir um alto nível de conhecimento, experiência e quando conduzidos na forma errada, podem gerar grandes prejuízos. Então, quanto menor for a experiência e o conhecimento de um negociante, menos aconselhável é que o mesmo fique a frente de uma operação comercial que apresente um nível de risco elevado. Afinal, também não é qualquer profissional, que está habilitado para identificar os tipos de risco financeiros de uma empresa.

Medindo o risco financeiro

Muitas pessoas tem interesse em saber como se mede o risco financeiro. Uma das respostas pode ser ao análise o nível de volatilidade do mercado. Vamos para um caso: uma ação com alta volatilidade, isso quer dizer, exposta a alto risco dentro do mercado, pode ser uma garantia de tecnologia listada na Nasdaq ou uma segurança de mercado que está em crescimento. Já em contrapartida de um recurso com volatilidade muito baixa é o título vindo do governo com vencimento de curto prazo.

Conforme a volatilidade vai aumentando, a probabilidade de que os movimentos de preços sejam muito grandes,variando, aumenta também. Então podemos dizer que a volatilidade é um bom apontador de riscos. No entanto, uma maior volatilidade não significa necessariamente uma carteira pior que uma com menor volatilidade. Tudo depende, em primeiro lugar e acima de tudo, da própria propensão ao risco financeiro, a propensão, de fato, a sofrer mudanças significativas no capital investido.

A propensão ao risco financeiro está relacionada à investir pelo tempo necessário para o investimento dar os retornos esperados. Caso tenhamos que arcar com gastos relevantes, ou se nossos fluxos de receita não forem estáveis ​​o suficiente para cobrir despesas mais básicas, isso significa que não possuímos a capacidade de arcar com um risco financeiro de uma forma eficaz e suficiente.

O gosto pelo risco também indica o grau de tolerância psicológica às movimentações que ocorrem no mercado. Se formos o tipo de investidor que, ao continuar vendo o valor atual dos investimentos cair, entrar em pânico e vende a posição, então não temos tolerância suficiente ao risco financeiro para fazer um investimento com alta volatilidade.

Fórmula para calcular o risco financeiro versus retorno

Boa parte dos investidores que possuem investimentos diversificados devem focar mais em proteger sua carteira do que somente um ativo em específico. O risco pode ser descrito em uma síntese, como a chance de acontecer eventos inesperados e desagradáveis em um determinado momento. Quanto mais chances de adquirir uma compensação ou retorno ruim, mais elevadas serão as possibilidades de risco.

Muitos profissionais e empreendedores utilizam de planilhas de risco. Essa sem dúvida pode ser uma ferramenta muito útil é prática para ser usada no dia a dia. Outra forma de calcular o risco é através da fórmula risco financeiro disponibilidade pela ferramenta VaR Paramétrico:

VaR = | R – z? | V

Valendo ressaltar que “R” representa o retorno que é esperado, “Z” simboliza o valor que foi investido, “V” representa a quantia com nível de significância e “?” simboliza um desvio por parte da rentabilidade.

Tipos de risco do mercado: Os tipos de risco financeiro

Existe uma grande quantidade de tipos de risco de mercado, e para facilitar a compreensão em relação aos mesmo, eles costumam ser categorizados em quatro grupos, os ricos de desempenho, o risco estratégico, o risco externo e o risco financeiro. O mais interessante nesse momento é compreender o último, e quais são os tipos de risco financeiro. Por essa razão elaboramos uma explicação clara e objetiva, logo abaixo, caracterizando sucintamente cada um dos nove riscos financeiros mais relevantes e comuns.

  1. Risco gerado pelo capital: Neste caso o capital se torna muito custoso.
  2. Risco gerado pelo crédito: Quando o acesso ao crédito emprestado por intermédio dos bancos se torna limitado e reduzido para as empresas.
  3. Risco em relação ao câmbio: Quando as taxas de câmbio passam por muita variações, gerando uma flutuação.
  4. Risco resultante da inflação: Quando os produtos e serviços aumentam de preço, o valor dos rendimentos mensais dos trabalhadores passa a valer menos.
  5. Risco resultante dos custos do mercado: Todas as etapas de produção se tornam caras, desde o material até os trabalhadores.
  6. Risco de patrimônio: Está relacionado às mudanças frequentes nos valores dos ativos.
  7. Risco em razão da liquidez: Quando após a aquisição de um bem, se torna impossível vendê-lo por um valor que seja fiel ou justo se comparado ao valor pelo qual o mesmo foi adquirido.
  8. Risco por conta dos níveis e valores dos juros: Quanto mais elevadas as taxas de juros se tornam, menos poder de consumo, as pessoas terão, ou seja, menos valor terá o dinheiro.
  9. Risco em relação a receita: Quando o que está sendo recebido se torna inferior ao valor dos gastos.

Esses nove tipos de risco financeiro costumam ser os que ocorrem com mais frequência no mercado, e a maioria deles possui algum tipo de ligação direta ou indireta uns com os outros.

A teoria da aversão ao risco

Com base no conceito de aversão ao risco, as pessoas costumam guardar mais suas experiência ruins de vida  carregam do que focar nos ocorridos bons que lhe aconteceram ou pode acontecer. Para uma pessoa que possui aversão total a riscos, não importa qual pode ser sua recompensa, caso corra o risco nos negócios, por exemplo, e lucre com isso. A atenção dessa pessoa sempre vai está voltada para o risco em si, e o risco terá muito mais peso do que a possível recompensa que o mesmo pode lhe gerar.

Para explicar racionalmente tal comportamento instintivo generalizado, os economistas desenvolveram um modelo de aversão ao risco usando o conceito de utilidade, isto é, para a medida subjetiva individual de bem-estar ou satisfação. Cada nível de riqueza é acompanhado por uma certa medida de utilidade, que diminui gradualmente com o aumento da própria riqueza. Isso significa que, com o aumento da riqueza, a utilidade de mais um real vai diminuindo.

Explicação com um exemplo de risco financeiro e sua ligação direta com o que ocorre no mercado

Fatores como o PIB, a inflação, as tensões diplomáticas e muitos outros fatores possuem influência no risco do mercado. O risco de crédito, que costuma ser muito estudado, já que é um dos mais conhecidos e frequentes, é o que mensura a probabilidade da empresa conseguir pagar os empréstimos que pegou com o banco. Um exemplo de risco financeiro relacionado ao crédito:

Quando uma companhia passa por uma crise e precisa adquirir mais capital de giro para poder dar continuidade às suas atividades, e decide então solicitar este capital de giro através de terceiros, ou seja, através de instituições bancárias. Para que essa ação possa ocorrer, é necessário que aconteça uma análise para que tanto o banco, quanto a companhia possam ter ciência, se a empresa poderá arcar com os pagamentos destinados a quitação do empréstimo. Esse risco que as instituições bancárias que emprestaram o capital poderão correr é chamado de risco de crédito.

O risco financeiro possui uma conexão direta com a situação do mercado local, e também internacional, pois fatores como a liquidez, poder de compra da população, acesso a crédito por parte das empresas, desvalorização da moeda, ou do valor dos vencimentos em razão da inflação, e muitos outros aspectos, influenciam o contexto econômico de um país, e consequentemente os riscos que uma empresa pode correr.

1.1 Risco financeiro: O mercado e a liquidez

Talvez possamos colocar o crédito, o mercado e a liquidez como as principais categorias de risco financeiro, já que as mesmas estão presente por toda a parte e montam o quebra-cabeça que explica na maioria das vezes como o risco financeiro funciona e suas principais causas.

Quanto maior for a iliquidez de um ativo, mais investidores exigem um prêmio de risco de iliquidez além do retorno do título. Em essência, essa teoria explica por que o grau de liquidez relativa de um título é um fator que afeta a taxa de juros de um título, onde os investimentos com características de alta liquidez são remunerados com taxas de juros menores .

Uma recompensa pelo risco de liquidez também é fornecida para investimentos em títulos de longo prazo, devido à maior sensibilidade de seus preços a flutuações nas taxas de juros em comparação com títulos de curto prazo. Nesse sentido, a teoria dos prêmios de liquidez é desenvolvida, baseada na ideia de que os investidores estarão dispostos a investir em títulos de longo prazo somente se lhes oferecer uma recompensa como compensação pela incerteza de valor futuro. de uma segurança, que será tanto maior quanto mais você encontrar o prazo. De fato, em um contexto de incerteza, os investidores preferiram investir em títulos de curto prazo, conversíveis em caixa com baixo risco de perda de capital (ou seja, uma queda no preço das ações abaixo de seu preço de compra). Então para que os investidores sejam encorajados e invistam em ações de longo prazo, que estão mais sujeitas ao risco de perda de capital, eles devem receber uma recompensa em razão da liquidez.

Esta recompensa pode ser atribuído ao fato de que os ativos de longo prazo estão muito mais propensos às flutuações da taxa de juros do que os ativos que possuem um prazo menor.

1.2 Risco financeiro: O mercado e o acesso ao crédito

O risco financeiro voltado para o crédito pode ser definido como as chances do devedor ser incapaz de cumprir suas obrigações de pagar juros e pagar o capital que pegou emprestado, através de crédito em instituições bancárias. Em relação a ações, uma medida de risco de crédito nada mais é do que o rating atribuído ao emissor e as ações das agências de classificação de risco.

O risco de crédito é um componente de todas as atividades de empréstimo e, como tal, influencia as opções de investimento dos bancos, intermediários financeiros e investidores em títulos No geral é notado que quanto maior o risco de crédito, maior a taxa de juros solicitada pelo comprador do título como compensação pela maior exposição a esse risco. O risco de crédito é influenciado tanto pelo ciclo econômico quanto pelos eventos vinculados ao devedor; geralmente, diminui durante períodos de expansão econômica, enquanto aumenta durante os períodos de recessão.