Você sabe o que é índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos? Antes de explicá-los, devemos destacar que a nação Norte-Americana possui o maior mercado consumista do mundo, aias, sua economia é baseada nos pilares do consumo. Tal fato não é nenhuma surpresa, já que o sistema capitalista funciona através de uma espécie de “consumo selvagem”, onde a população é sempre encorajada a comprar mais e mais, seja através das grandes propagandas, das promoções e etc, daí o termo “capitalismo selvagem”. Mas engana-se quem pensa que os Estados Unidos detêm a exclusividade entre as posições de países mais consumistas do mundo, já que a China não fica muito atrás, com um super mercado, que exporta para o mundo inteiro, e a cada ano lucra mais. Mas afinal de contas, dentro desse contexto, o que é índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos (Consumer Confidence Index of United States )?
Definição do índice de confiança do consumidor nos EUA
O Índice de Confiança do Consumidor faz parte do The Conference Board (The Conference Board United States Consumer Confidence Index). Este indicador de confiança do consumidor fornece uma indicação dos desenvolvimentos futuros do consumo e poupança das famílias, com base nas respostas relativas à sua situação financeira esperada, ao seu sentimento sobre a situação económica geral, o desemprego e a capacidade de poupança As perguntas são sempre voltadas para os consumidores, e são referentes ao seu nível de otimismo ou pessimismo acerca de quanto poderiam consumir ou gastar no futuro, e fatores afins. Este indicador é uma excelente ferramenta para medir, de uma certa forma, a temperatura do mercado, se o mesmo se encontra em uma crença positiva ou não.
Para entendermos melhor a definição de do Índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos, podemos analisar, por exemplo, com base nos resultados do mês de março de 2019, que a confiança dos consumidores americanos está piorando. Em março, os dados do Conselho de Conferência dos Estados Unidos sobre a confiança do consumidor ficaram em 124,1 pontos, abaixo dos 131,4 pontos em fevereiro. Mas o que justifica esta interpretação? A estatística é menor do que as expectativas dos analistas que foram para 132 pontos, embora ainda esteja acima dos 100 mínimo. No mesmo período, o índice da situação atual caiu para 160,6 pontos em relação aos 172,8 anteriores, enquanto o índice das expectativas diminuiu para 99,8 pontos em relação aos 103,8 anteriores.
Como interpretar o índice de confiança do consumidor nos EUA
Quando o Índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos aponta um número maior que 100 isso simboliza um aumento na confiança dos consumidores em relação à situação econômica futura, como conseqüência de que eles são menos propensos a guardar dinheiro e possuem uma tendência maior para gastar seus capitais em grandes compras nos próximos 12 meses. No entanto,quando o número é inferior a 100 significa que existe um pensamento pessimista no mercado, especialmente em relação a evolução da economia para o futuro, o que pode fazer com que as pessoas optem por guardar dinheiro, ao invés de sair gastando, já que a economia gera uma certa segurança financeira. Ou seja, a confiança do consumidor nos Estados Unidos vem diminuindo nos últimos meses,e isso é um reflexo claro da economia do país.
Este recurso mede a confiança dos consumidores americanos nas perspectivas da economia e sua situação econômica e financeira. Segundo o próprio site oficial da entidade responsável pela realização do índice, a Conference Board dos Estados Unidos, “O Consumer Confidence Survey® é mensal, baseado em uma amostra aleatória de probabilidade, é conduzido para o The Conference Board pela Nielsen, uma fornecedora global líder de informações e análises sobre o que os consumidores compram e assistem. A data limite para os resultados preliminares foi 14 de junho.”
A importância do indicador
Este [índice é importante porque a confiança afeta o consumo, especialmente para bens duráveis e caros, muitas vezes pagos em parcelas, por essa razão, pode ser uma espécie de termômetro para o futuro do mercado de consumo dos EUA. Se a confiança no futuro for boa e acreditarmos que podemos enfrentar tais compras, compraremos, caso contrário a compra será adiada. Vale lembrar que a muitas décadas, o consumismo vem sendo a principal base da economia Norte-Americana. O consumo responde por 70% do produto interno dos EUA, razão pela qual seu desempenho é decisivo para o destino da economia, pelo menos a curto e médio prazo. A partir de tudo isso, entendemos como a confiança, devido ao seu efeito sobre o consumo, é um indicador importante para os operadores do mercado financeiro.
Como o indicador é realizado
O índice de confiança do consumidor dos EUA é elaborado pelo Conference Board é construído com base em uma pesquisa realizada em uma amostra representativa, composta por 5.000 famílias. As questões mais importantes dizem respeito às condições “atuais” da economia e do mercado de trabalho, e as expectativas sobre elas para os próximos seis meses; e, novamente para os próximos seis meses, as expectativas sobre a tendência de renda. Diversas informações são agregadas as perguntas feitas às famílias, para que os resultados do índice possam ser de fato úteis para a compreensão em relação a visão dos consumidores Norte-Americanos.
Sua tendência é, portanto, decisiva para a economia americana. Por sua vez, o consumo depende de como os consumidores avaliam sua atual situação econômica e expectativas em relação aos futuros. Isto é o que o índice de confiança do consumidor se refere. Ou seja, aquilo que a ferramenta aponta deve servir como um instrumento de análise, para que o mercado e os profissionais especialistas possam traçar o futuro da economia, afinal de contas, estamos falando da economia Norte-Americana, cujo mercado é um dos mais poderosos do mundo e que cujo rumo pode afetar toda a economia global, já que o país é uma das super potências mais importantes, em termo econômicos. O índice é, portanto, uma medida importante das perspectivas de médio prazo para o consumo e a economia; e no curto prazo, em momentos específicos.