A cerca de vinte anos atrás, a União Européia adotou o euro como moeda única. Esse evento resultou em um grande impacto não somente nos países europeus, mas em todo o mundo. A moeda mesmo diante de algumas crises internacionais, vem mantendo-se com valor, e tem servido muitas vezes como uma outra opção de moeda base, já que esse papel vem sendo exercido muito mais pelo dólar. A união dos países europeus que decidiram se juntar a União Europeia trouxe uma unidade maior para a região, já que juntos, literalmente eles são mais forte e podem defender melhor seus próprios interesses. A união europeia atravessou por algumas crises, e acontecimentos marcantes, como foi o caso da crise financeira na Grécia e como está sendo o Brexit (A saída do Reino Unido da União Européia).
Não se sabe exatamente, isto é, de uma maneira muito precisa os impactos que a saída do Reino Unido irá gerar na União Europeia e sobretudo, no euro como a moeda única do grupo. Mas o fato é que a moeda, mesmo com pouco tempo de história, se comparada ao dólar e outras moedas antigas, vem sobrevivendo a diversos eventos, e segue firme e forte. Por essa razão nós decidimos escrever esse guia objetiva sobre o que é a moeda euro, qual é a importância da moeda para o mundo, e como tem sido suz histórico ao longo desses últimos vinte anos, desde a sua concepção inicial, até os dias de hoje.
Definição do termo euro e da moeda
Em uma resposta sobre o que é euro, podemos dizer o seguinte: O termo “Euro” além de ser utilizado como o nome da atual moeda unitária da união Européia também é um elemento de compostos formados modernos com o termo significando o que é “europeu”, hoje usado acima de tudo com referência à atividade da União Europeia ( Zona do euro, eurocomissão e etc..).
O plural invariável euro ou, menos comumente, “euro” euros ou €) é a moeda oficial da União Europeia como um grupo e o único atualmente adoptado por 19 dos 28 Estados-Membros da UE que participam na União Económica da europa. É portanto a união monetária da União Europeia. Os países que utilizam o euro como moeda oficial são os seguintes: Áustria, Bélgica, Grécia, Irlanda, Chipre, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Letónia, Países Baixos, Portugal, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Eslováquia, Espanha e Eslovénia. Os últimos países que adotaram a moeda foram Letônia e Lituânia em 1 de janeiro de 2014 e 1º de janeiro de 2015, respectivamente.
A história por trás do nome e sua formas
Em algumas línguas o plural ou partitivo do termo “euro” é normalmente usado (exemplo: Espanha, França, Portugal), embora na história do euro o substantivo “euro” em papel moeda permaneça neutro e não mostre formas plurais. O nome “euro” foi adoptado pelo Conselho Europeu de Madrid em Dezembro de 1995 para substituir a sigla ECU (da sigla em inglês Unidade Monetária Europeia, ou “unidade de conta europeia”), até então utilizada nos Tratados e que desde 1978, indicou uma moeda escritural de uso interbancário. Vale mencionar que além dos membros da União, outros Estados (Cidade do Vaticano, Principado do Mônaco, São Marinho) também adotaram o euro com base em acordos específicos ou unilateralmente (como Andorra).
Algumas curiosidades é que a Finlândia decidiu não produzir e não distribuir moedas de 1 e 2 centes, com a exceção de pequenas quantidades para a coleta. Quando pensaram sobre o nome euro, entenderam que o mesmo deveria ser simples, único e invariável. Desde 2004 também os Países Baixos não põem em circulação moedas de 1 e 2 cêntimos; entretanto, aqueles em circulação, embora pouco utilizados, mantêm o curso legal. No entanto, as moedas desse valor cunhadas em outros países naturalmente continuam a ter valor legal em toda a zona do euro
O “nome único” na verdade tem duas variantes: a primeira diz respeito à língua grega, a segunda à língua búlgara. É provável que essa denominação deriva do uso, estabelecido nos círculos financeiros britânicos, de se referir à moeda do livro antigo com a expressão Euro-moeda, onde Euro significa europeu: seria, portanto, um anglicismo, ainda que na Itália seja percebido como um encurtamento, em analogia com outras palavras que, com composição neoclássica, usam o euro-confix, retirado da Europa. A Dinamarca, embora faça parte da União Europeia, tem uma cláusula de opt-out. O Reino Unido tinha uma cláusula semelhante antes do Brexit que sancionou sua saída da UE.
O símbolo do euro como moeda
O símbolo da moeda do euro é (€). Foi apresentado ao público pela Comissão Europeia em 12 de Dezembro de 1996. Todos os países que pertencem a União Européia e possuem o euro como sua moeda única, utiliza esse símbolo. A moeda do euro, desde sua concepção sempre buscou por um nome simples e fácil de ser memorizado, e que imprimisse a idéia do termo “Europa” ou que “pertence a Europa”. A idéia deu certo, já que em seus mais de vinte anos de existência a moeda conseguiu ganhar força e definitivamente se consolidar no mercado como um ativo estável e com alta demanda.
Algumas curiosidades sobre o símbolo que representa o euro
O código ISO de três letras (da norma ISO 4217) para o euro é EUR, e um símbolo especial também foi projetado para a moeda única Europeia (€). Depois que uma pesquisa restringiu os dez projetos originais a apenas dois, foi a Comissão Europeia que teve a palavra final e escolheu o desenho final. O projeto vencedor foi criado por uma equipe de quatro especialistas, cujos nomes, no entanto, não foram oficialmente tornados públicos , o designer é de autoria de Alain Billiet, original da Bélgica) O glifo é segundo a definição da própria Comissão Européia:”inspirado no grego epsilon (ε), com referência ao E de” Europa “, enquanto as linhas paralelas que o atravessam simboliza a estabilidade do euro”.
Definição de “Zona do euro”
De acordo com a própria definição proposta pela União Europeia: “A zona euro é constituída pelos Estados-Membros da União Europeia que adoptaram o euro como moeda.” São são países que utilizam em sua económica as moedas e notas de euro. A zona do euro é informalmente referida por todos os Estados membros da União Europeia que adotam o euro como moeda oficial ou formam a união económica e monetária da União Europeia.
O euro e o Banco Central Europeu
Segundo as informações passadas pela União Europeia, “As políticas monetárias da zona do euro são governadas exclusivamente pelo Banco Central Europeu, com sede em Frankfurt am Main, na Alemanha. A harmonização das políticas económicas e orçamentais da área do euro é facilitada pelas reuniões periódicas do Eurogrupo um órgão composto pelos ministros da economia e finanças dos Estados pertencentes à moeda comum que tradicionalmente precede as cimeiras do Ecofin”.
O Banco Central Europeu trata da implementação da política monetária para os países da União Europeia que adotaram a moeda única, formando a zona do euro. O Banco Central Europeu (BCE) foi criado em 1998 pelo Tratado da União Europeia e tem sede em Frankfurt (Alemanha). As suas funções consistem na gestão do euro, a moeda única comunitária. O BCE também tem a tarefa de definir e implementar a política económica e monetária da UE, definir e implementar a política monetária para a área do euro; realizar transações cambiais; manter e gerir as reservas oficiais dos países da área do euro; promover o bom funcionamento dos sistemas de pagamento.
Ele também é responsável por administrar instituições de crédito. Os estados que aderiram são dezanove, nomeadamente Chipre, Estónia, Finlândia, Eslováquia, Eslovénia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Espanha, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Portugal, Áustria, Bélgica, e Itália.
Breve história do lançamento do euro
O euro entrou em vigor, em 1 de Janeiro de 1999, como moeda não física, em onze dos quinze Estados-Membros da União a estes foram adicionados a Grécia, que caiu dentro dos parâmetros econômicos exigidos em 2000 e foi admitido na zona do euro em 1 de janeiro de 2001. Nestes primeiros doze estados o euro entrou oficialmente em circulação em 1 de janeiro de 2002 na forma de de moedas e notas. O Lev búlgaro, desde 1 de Julho de 1997, fixou unilateralmente em mil contra o marco alemão. O denominado Relatório Delors, fruto desses trabalhos, propunha a implementação da União Econômica e Monetária (UEM) em três fases.
Em 2006, um décimo terceiro Estado, a Eslovénia, que aderiu à União em 2004, demonstrou os parâmetros económicos necessários para aderir à moeda comum e foi admitido na área do euro em 1 de Janeiro de 2007. Poucos dias depois, em 15 de janeiro, o tolar esloveno foi considerado oficialmente fora do curso. No ano de 2008, algo parecido ocorreu com Malta e Chipre adoptaram a moeda comum. Em seguida a Eslováquia, Letónia, Estónia e Lituânia repetiram o procedimento. Então por fim as moedas pararam de ser utilizadas, dando lugar ao Euro. A história do euro foi tomando forma gradualmente conforme ele era adotado.
A relação Euro/Dólar
Atualmente o euro moeda unitária da União Européia e o dólar Norte-americanos são consideradas as moedas mais poderosas e desejadas do mundo, e a razão é óbvia, são as mais estáveis e mais negociadas no globo. A taxa de câmbio euro/dólar, na linguagem econômica/financeira EUR/USD, é um dos pares de moedas mais importantes e indica que é necessário considerar a base enquanto o dólar é listado. O Euro/Dólar é um par de moedas, geralmente escrito EUR USD, de acordo com a norma ISO 4217. É o instrumento financeiro mais amplamente negociado no mundo. O mercado no qual o Euro / Dólar é negociado é o Forex.
É um facto para a União Europeia e para a área do euro do dólar, e é também conhecido como Zona Euro e Área de Influência do Dólar. Podemos dizer que a relação do euro com o dólar é definitivamente de sucesso e cordialidade. O Banco Central Europeu (BCE) e o Federal Reserve adotaram uma visão diferente da taxa de câmbio entre o Banco Central Europeu (BCE) e a República Federativa da Bulgária. EDF decide por um dólar forte, por exemplo, o par EUR/USD inevitavelmente muda, ele vai sair significa que o euro é mais forte.
A determinação da taxa de câmbio EUR/USD não estará necessariamente sujeita apenas ao momento da transação, mas sim também às relações com outras moedas. As variações são bastante difíceis de interpretar na ausência de um padrão monetário mundial que atue como referência ou pivô. Ma so fato é que ambas as moedas são as preferidas por investidores e empresas que desejam realizar transações comerciais ou investir capital. Os países que utilizam ambas as moedas possuem grandes volumes de negócios, por isso o câmbio entre as medas é frequente todos os dias, não somente na União Europeia ou nos Estados Unidos, mas em todo o mundo.
O euro como uma moeda unitária e seu aniversário de vinte anos
O Euro sozinho não será capaz de trabalhar para o objetivo igualitário para todos os países participantes até que a unificação da legislação tributária e as principais regras econômicas sejam concluídas. Muitos não dão tanta importância ao fato de que, embora muito estável (se comparada com outras moedas até mais antigas) e poderoso, o euro ainda é uma moeda muito jovem, ao contrário do dólar que possui tantos anos de tradição e história.
Embora não apareça em todas as evidências para o cidadão comum, a perda da criação monetária nas soberanias mais graves, a condução da economia desaparece, os países que são forçados a seguir uma mudança de seu próprio dinheiro que não está diretamente correlacionado com a tendência de sua própria economia. Alguns países tiveram que lidar com problemas internos gerados pela troca de suas moedas locais, que do euro como moeda única. Muito tiveram pagar mais de nós compramos em no exterior, mas ganhamos mais com nossas exportações.
A moeda vez vinte anos, e como sua nova idade uma série de desafios e situações a serem reparadas. Uma crise mundial se espalhando e colocando a União Européia em uma situação complicada, e os planos para o processo orçamentário global das Nações Unidas da integração monetária da União Europeia, para o futuro tem que ser infalível e certeiro.
A saída do Reino Unido da União Européia, conhecida popularmente como Brexit, sem sombra de dúvidas deixará marcas no grupo, que já está fazendo o possível através de um planejamento antecipado, para lidar com a situação da melhor forma possível. Afinal, ambos os grupos (União Europeia e Reino Unido) possuem um grande volume de negócios e acordos comerciais que devem ser respeitados e seguir normalmente).