A Zona do euro, conhecida também como Área do euro, corresponde aos países que utilizam a moeda “euro”como suas moedas. Ou seja, é uma união monetária na região da União Europeia. Sua criação deu-se como uma forma de fomentar a união entre os países europeus, estabilizar e reconstruir a economia da região, e promover uma maior estabilidade econômica. O Banco Oficial da Zona do euro é o Banco Central Europeu, que atualmente conta com cerca de 140 mil milhões de euros em déficit comercial. A zona do euro é um importante parceiro comercial tanto para os Estados Unidos, quanto para a China, e vem implementando políticas monetárias para manter suas finanças equilibradas. Para conhecer mais sobre o que é a Zona do euro, vamos para sua definição.
Definição de Zona do euro
A Zona do Euro é formada por países-membros, todos do continente Europeu, como já sugere o nome, que abandonaram suas moedas e implementaram o euro como uma moeda unitária. O banco Central Europeu, com sede em Frankfurt, na Alemanha, é o responsável por adotar todas as medidas monetárias que são decididas pelo grupo. Para se ter uma idéia do tamanho da importância da zona do euro, precisamos enfatizar que atualmente ela é considerada a segunda maior economia do mundo, de acordo com a agência inteligência Norte-americana, popularmente conhecida como CIA. Ao todo 19 países-Estados compõem a Zona do euro, que mesmo após a crise de 2008 tem conseguido se manter erguida.
Os países que fazem parte da Zona do euro
Atualmente os países que fazem parte da Zona do euro são: Alemanha desde 1999, Áustriadesde 1999, Bélgica desde 1999, Chipre desde 2008, Eslovaquia desde 2009, Eslovenia desde 2007, Espanha desde 1999, Estónia desde 2011, Finlândia desde 1999, França desde 1999, Grécia desde 2001, República da Irlanda de 1999, Itália desde 1999, Letónia desde 2014, Lituânia desde 2015, Luxemburgo desde 1999, Malta desde 2008, Países Baixos desde 1999 e Portugal desde 1999.
Sendo os últimos países a entrarem no grupo: a Estónia, a Letónia, e a Lituânia. Alguns desses países atravessaram e ainda estão atravessando uma grande crise interna, porém estão tentando recuperar-se e fizeram uma acordo sobre suas dívidas com a Zona do Euro. O caso mais atual é o que ocorreu com a Grécia, que conseguiu contornar a situação, depois de uma ameaça em ter que sair da Zona Européia coberta pelo euro.
A situação da dívida pública da Zona do euro
A zona do Euro, como mencionamos anteriormente, é considerada a segunda maior região econômica do mundo. Atualmente o PIB da Zona do Euro está em um total de 12,6 trilhões de dólares. E a renda per capita: em 37.200 de dólares. Embora o seu PIB nominal seja relativamente alto, assim como sua renda per capita, a região vem atravessando uma série de dificuldades. Assim que a crise de 2008 iniciou-se houve interesse da parte da Dinamarca, a Polónia e a Islândia para fazerem parte da Zona do euro. Porém a Zona prefere evitar os países com altos índices de inflação, já que atualmente esse é um dos problemas mais preocupantes que a região vem atravessando. A Europa atualmente precisa aprender como lidar com as taxas de desemprego na Zona do euro.
Mesmo com o fortalecimento do euro como uma moeda unitária da região, ainda existem muitos países, considerados interessantes e produtivos que ainda não adotaram o euro como sua moeda unitária, como são os seguintes casos: Bulgária, Croácia,Hungria, Polónia, Roménia, República Checa e Suécia, Dinamarca, Reino Unido e a República Checa. O euro completou seus recém vinte anos e por se tratar de uma moeda ainda muito jovem, está em fase de adaptação. Por essa razão e muitos outros aspectos, é bastante comum lermos ou escutarmos notícias sobre rumores de um possível crise da Zona do euro. Ma so fato é que os países membros parecem ter compreendido que juntos ele são muito mais fortes e tem maior pode de influência para defender seus interesses.
Os principais objetivos da Zona do Euro
Segundo as próprias palavras do BCE ( Banco Central Europeu) “O Banco Europeu de Bancos Centrais (SEBC) inclui o BCE e os bancos centrais nacionais de todos os Estados-Membros da União. O principal objectivo do SEBC é manter a estabilidade do Banco Central Europeu. Preços: Para atingir o seu objectivo primordial, o conselho de administração do BCE baseia as suas decisões numa estratégia de política monetária de dois pilares e implementa-as utilizando medidas convencionais e não convencionais de política monetária.”
O Banco Central continua mencionando “Os principais instrumentos da política monetária convencional do BCE são operações de mercado aberto, operações que podem ser ativadas por iniciativa das contrapartes e detenção de reservas obrigatórias. Como resposta à crise financeira, o BCE modificou também a sua estratégia de comunicação, fornecendo indicações prospectivas sobre o futuro da política do BCE relativa à taxas de juro em função da perspectiva de estabilidade de preços, adotou também uma série de medidas não convencionais de política monetária. Estes incluem a compra de ativos e títulos do governo no mercado secundário, com o objetivo de salvaguardar a estabilidade de preços e a eficácia do mecanismo de transmissão da política monetária.”
As principais vantagens que a Zona do euro trouxe para seus países-membros
Em relação às vantagens da Zona do euro, a União Européia diz o seguinte “o tamanho da moeda única e da zona do euro também oferecem novas oportunidades na economia global. Uma moeda única torna a área do euro num espaço atractivo para os países terceiros fazerem negócios, promovendo assim o comércio e o investimento. A gestão económica prudente torna o euro uma moeda de reserva atractiva para países terceiros e confere à zona euro uma voz mais forte na economia global.”
Eles também destacam a facilidade que ter uma moeda única pode trazer para as operações comerciais: “Antes do euro, a necessidade de trocar moedas envolvia custos adicionais, riscos e falta de transparência nas transacções transfronteiriças. Com a moeda única, fazer negócios na área do euro é mais barato e menos arriscado.”
Sobre as desvantagens da Zona do euro
Mesmo que possuir uma moeda unitária em comum possa trazer benefícios, principalmente em relação às transações entre os países membros, o euro não garante estabilidade e crescimento econômico por si só. É necessário que exista um esforço por parte de todos os países-membros da Zona do euro, para que suas políticas monetárias de fato funcionem e agreguem valor a sua economia. Um dos países que mais tem reclamado nos últimos tempo é a Alemanha, que já deixou bem claro que não quer sair no prejuízo tendo que arcar com possíveis dívidas de outros países europeus com dificuldades.