O PIB mede o resultado final da atividade produtiva dos moradores de um país em um determinado período. A noção de produto está relacionada aos bens e serviços que são avaliados em um processo de troca; portanto, serviços gratuitos ou para o camado “autoconsumo” são excluídos do PIB. O termo “interno” indica que essa variável inclui as atividades econômicas realizadas no país; portanto, bens e serviços produzidos por operadores nacionais, empresas e trabalhadores no exterior são excluídos, enquanto produtos feitos por operadores estrangeiros dentro do país são incluídos.
Excluindo a produção dentro do país por operadoras estrangeiras, e adicionando a dos operadores domésticos no exterior, obtemos o PIB (Produto Interno Bruto). O termo “bruto” indica que o valor da produção é bruto de depreciação, ou a depreciação do estoque de capital físico que ocorreu durante o período; isto significa que, para não reduzir este tamanho disponível ao sistema, parte do produto deve ser destinada à sua reintegração. Ao subtrair a depreciação do PIB, o PIN é obtido (produto interno líquido).
Medidas e funções do PIB
A importância do PIB reside não só na sua capacidade de resumir as tendências econômicas, mas também no facto de ser calculado mantendo as coerências internas do sistema nacional de contas econômicas. Como o PIB mede o valor das transações entre os sujeitos, ele pode ser medido tanto do lado dos compradores (demanda) quanto dos produtores (oferta); além disso, pode ser calculado referindo-se ao rendimento que ele remunera distribuindo os proventos da venda.
A medição do PIB no lado da demanda explica os diferentes componentes do gasto. Na conta de recursos e uso, o PIB é obtido pela soma do consumo, investimentos fixos brutos e exportações líquidas (ou seja, exportações menos importações). Os investimentos são brutos de depreciação, ou seja, incluem a parcela necessária para manter o estoque de capital inalterado no final do período; já os investimentos líquidos são iguais à variação no estoque de capital na economia.
O PIB mede apenas as transacções finais, ou seja, exclui as trocas de produtos intermédios, uma vez que o valor do produto final já incorpora os custos incorridos nas aquisições de produtos intermédios nas diferentes fases do processo de produção. A medição do PIB do lado da oferta consiste em adicionar a contribuição ao PIB do país fornecida por todas as empresas. O PIB é, de facto, igual à soma do valor acrescentado das várias unidades de produção e estima as trocas a preços de mercado, incluindo, por conseguinte, os impostos sobre a produção e o ICMS.
Finalmente, o PIB remunera os fatores de produção. Pode, portanto, ser calculado como a soma do rendimento do emprego e do resultado operacional bruto da economia, além de impostos sobre a produção e o ICMS e líquido de subsídios à produção. A medida do PIB também deve incluir as partes do produto geradas pela economia subterrânea. Essa quantidade deve ser estimada e adicionada àquela produzida no mercado regular.
PIB como índice de desempenho econômico
O valor do PIB é geralmente expresso na moeda nacional (PIB a preços correntes). A dinâmica pode ser decomposta na tendência dos preços dos bens e serviços que ela inclui (deflator do PIB) e das respectivas quantidades. Os dados são geralmente referidos ao ano ou trimestre do ano. Neste segundo caso, eles são geralmente corretos para levar em conta o número diferente de dias úteis e os fatores sazonais que afetam a tendência.
O crescimento do PIB a preços constantes é a medida mais utilizada para quantificar a tendência de uma economia. Normalmente, os dados sobre o PIB são difundidos em termos de variações percentuais e a tendência do PIB está na base da análise das oscilações da atividade econômica. Dependendo dessa tendência, juntamente com a evolução de outras variáveis econômicas, são identificadas as diferentes fases do ciclo econômico. As fases recessivas da economia caracterizam-se por uma redução significativa, pelo menos por alguns meses, na taxa de crescimento do PIB.
Analisando o nível do produto interno bruto
A análise do nível do PIB é uma medida da dimensão econômica de um país. No entanto, não é imediatamente utilizável em comparações internacionais, sendo expresso em moeda nacional. A conversão do valor do PIB numa moeda comum pode ser feita através das taxas de câmbio do período de referência. No entanto, com maior frequência, são utilizadas as taxas de câmbio baseadas na paridade do poder de compra, que permitem igualar os preços nos diversos países, tornando a medida indiferente às flutuações da taxa de câmbio. Para obter uma representação do grau relativo de desenvolvimento de diferentes Estados, esta última medida é dividida pela população; é expresso em termos de per capita.
Indicadores alternativos ao PIB
O uso do PIB como uma medida resumida do desempenho da atividade econômica de um país é objeto de debate. As dúvidas dizem respeito ao seu uso como indicador do grau de desenvolvimento em sentido amplo e do nível de bem-estar da população.
Em particular, sublinha que a noção de PIB deve também ser combinada com indicadores capazes de captar elementos relativos à distribuição do rendimento ou à sustentabilidade ambiental do crescimento, tendo em conta o facto de a atividade de produção poder, em alguns casos, determinar um esgotamento dos recursos naturais de um país. Entre as várias tentativas de desenvolver novos indicadores sintéticos do desempenho de uma economia, destacamos a FIB (Felicidade Interna Bruta, PIB / FIB), o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e o Índice de Bem-Estar Econômico Sustentável.
Finalmente, em uma explicação sobre PIB, onde ele remunera os fatores de produção. Pode, portanto, ser calculado como a soma do rendimento do emprego e do resultado operacional bruto da economia, além de impostos sobre a produção e o ICMS e líquido de subsídios à produção. A medida do PIB também deve incluir as partes do produto geradas pela economia subterrânea. Essa quantidade deve ser estimada e adicionada àquela produzida no mercado regular.
O valor do PIB é geralmente expresso na moeda nacional. A dinâmica pode ser decomposta na tendência dos preços dos bens e serviços que ela inclui e das respectivas quantidades. Os dados são geralmente referidos ao ano ou trimestre do ano. Neste segundo caso, eles são geralmente corretos para levar em conta o número diferente de dias úteis e os fatores sazonais que afetam a tendência. O crescimento do PIB a preços constantes é a medida mais utilizada para quantificar a tendência de uma economia. Normalmente, os dados sobre o PIB são difundidos em termos de variações percentuais e a tendência do PIB está na base da análise das oscilações da atividade econômica.
Os fatores que influenciam diretamente no PIB
Muitos especialista em economia ressaltam que um dos pontos que mais influenciam as mudanças que acontecem no valor do PIB, possuem uma ligação direta com o consumo da população de um determinado país. Ou seja, quanto mais os cidadãos daquele país consomem produtos e serviços, mais alto se torna o valor do PIB e quanto menos poder aquisitivo para consumir a população tem, menor será o valor do PIB. Por essa razão, países que atravessam por crises financeiras, onde as pessoas passam a ser privadas de comprar os produtos e serviços que desejam e são forçadas a fazer grandes economias, passando a comprar assim, somente o essencial para sobreviver, fato que gerará a apresentam de um PIB em quedas óbvias.
Além do fator da falta do consumo, os valores dos juros em cima de compra e venda também possuem poder de influenciar o valor do PIb. Por exemplo, em nações que possuem um alto índice de juros, que não corresponde ao valor do salário mínimo da população, boa parte das pessoas não terão como aumentar seus investimentos e gastos, e também terão que viver sempre controlando suas despesas e com limitações em relação ao consumo, fazendo também com que esse fator tenha uma influência considerada na queda do valor do PIB.
Para comprovar esta influencia, basta dar uma observada no estilo de vida de países onde os juros são exorbitantes e as pessoas vivem em função de economizar para poder comprar alimentos e pagar sua moradia, e em seguida observe o significado do PIB e se o PIB destes países não possui um valor baixo, especialmente se comparado com nações que possuem um alto poder aquisitivo.
As atividades e os investimentos realizados pelas companhias que funcionam no país, ou não obrigatoriamente, também tem a capacidade de gerar feitos no PIB de uma nação. Por exemplo, quanto mais as companhias se ampliam, abrem fábricas, empregam pessoas, pagam impostos com valores justos para o governo, mas a economia daquela nação se movimenta e apresenta um crescimento. Quando menos isso ocorre, mais fraca se torna a economia e o setor financeiro daquele país em questão. Por essa razão é tão importante para uma economia, que os países criem incentivos para as atividades das empresas, para criação de empregos, para a instalação de empresas com incentivos fiscais e muitos outros recursos que motivem os empresários e promova um ambiente favorável ao crescimento e desenvolvimentos das companhias e suas atividades comerciais e de produção.
Também é importante que os juros em relação aos empréstimos nos bancos que são destinadas para o setor empresarial não sejam altos,e possuam um valor justo, para que as companhias que possuem interesse em expandir suas atividades e se desenvolver de uma maneira mais adequada, possua um auxílio, no quais elas possam contar. Quando as taxas de juros são muito elevadas, as companhias acabam se limitando a continuar na situação atual, já que possuem medo de não conseguir arcar com os gastos, tendo que pagar o valor do empréstimo, além dos juros exorbitantes;
Então podemos concluir, que quanto mais incentivos fiscais houve para que as empresas possam expandir e gerar mais empregos, que consequentemente traz mais poder aquisitivo para a população assalariada, maior essas empresas serão capaz de gerar efeitos positivos no valor do PIB nacional. Muitos países dão tanta importância aos incentivos fiscais para as empresas, que inclusive adicionam esse fator as suas políticas públicas, priorizando realmente este ponto do contexto social econômico.
Quanto maiores forem as condições favoráveis para a expansão e crescimento gradual de uma empresa, maiores serão a chance dessa empresa gerar grandes lucros para um país e movimentar sua economia, gerando emprego, renda, desenvolvimento tecnológico, poder de consumo, por parte da população e um valor justo em relação aos seus produtos e serviços, já que, se uma empresa tem que pagar juros altos em relação aos bancos nos quais solicitou empréstimos, o valor dessas taxas, afetaram diretamente os preços de seus produtos e serviços, que se caso, se tornarem muito caro, inviabiliza o acesso da população aos mesmos, já que terão valores maiores do que o poder de compra da maioria dos trabalhadores daquele determinado país.
Um exemplo para compreender melhor a definição de PIB
A quantidade de produto que o país exporta também possui efeito no valor do PIB, já que quanto maior é o volume da exportação, mais capital entra para o país, e mais investimentos também, fazendo mais uma vez com que a economia se mova. Então, sempre que for analisar o valor do Produto interno bruto de um país, não se esqueça de procurar saber o quanto aquele país exporta anualmente, e quais são os tipos de produto, se são produtos voltados para a tecnologia, se não commodities, ou outros recursos naturais que aquela nação possui.
Um exemplo claro é a China, que possui um volume enorme de exportação por ano, e que também apresenta um dos PIBs mais consideráveis de todo o mundo, e seu volume de exportação é tão grande que tem se tornado cada vez mais desafiador competir com a China em diversos setores, pois o país é líder de exportação em relação a uma variedade enorme de produtos.
Talvez este outro fator, que mencionaremos agora, e que também tem efeito no valor do PIB, não pareça tão óbvio, mas as obras realizadas pelo governo também possuem influência no PIB. Quanto mais obras o países realizar, mais pessoas precisam ser empregadas, mas material de construção é comprado de empresas locais daquele país específico, gerando lucro, fazendo o capital girar, movimentando assim a economia, além de melhorar as instalações daquela nação, e consequentemente atrair mais investidores estrangeiro em potencial a investir, já qu eo governo tem demonstrado que está realizando melhorias no país, através de obras. Então quando se trata de definição do PIB vários aspectos devem ser avaliados e diversos fatores podem influenciar este contexto.
Quando um país consegue conciliar todos esses fatores, ele consegue também consolidar um valor muito positivo de PIB, é o que acontece nos países desenvolvidos. Enquanto que a falta de somente um desses fatores poderá afetar também os demais fatores, já que o mercado comercial, os incentivos fiscais do governo, os juros dos bancos, as atividades governamentais em prol de melhorias no país, o poder de consumo da população, tudo isso engloba o PIB, e todos esses pontos possuem ligação entre si, e podem gerar efeitos um nos outros, e é justamente por essa razão e muitas outras, que muitos países não conseguem se desenvolver apropriadamente, ficando sempre no mesmo nível econômico.
Portanto, quanto mais alinhado estiver todos esses fatores, maior será a chance da nação ter um PIB bom, e quanto mais em desarmonia estiver todos esses aspectos, maior são a evidências de que algo anda muito errado em relação ao setor econômico, financeiro e comercial de tal nação.
Mas é claro que os fatores que influenciam no valor do PIB não são somente estes, e esse assunto é um tema muito complexo, que envolve várias circunstâncias e deve ser analisado com muita cautela, já que são muitos detalhes em questão que definirão o valor do PIB. Mas logo abaixo, apresentamos uma maneira de medir ou calcular o PIB, que lhe ajudará a compreender um pouco mais como tudo funciona e quais são os fatores mais importantes a serem considerados na hora de fazer o cálculo do produto interno bruto. Mas como iremos observar a seguir, os pontos mais essenciais são: a compra e a vendas dos produtos e serviços disponíveis no mercado.
Como calcular o PIB
Existem três metodologias para calcular o valor do PIB, dependendo do ponto de vista a partir do qual essa magnitude é examinada. Vimos que o valor do PIB é determinado por um processo de troca, ou seja: em uma troca há uma pessoa que compra, onde um indivíduo compra o produto ou serviço, e o outro que vende. O primeiro método, denominado “Método da Despesa”, examina o PIB do lado da demanda, ou do ponto de vista de quem compra e paga um preço pelo produto/serviço: portanto, é bastante intuitivo entender que o PIB é composto de consumo (gastos das famílias com bens duráveis, bens de consumo e serviços), investimentos (gastos das empresas e das famílias em bens de capital e imóveis), gastos públicos (gastos governamentais e administrações públicas) e exportações líquidas (diferença entre exportações e exportações).
Se, por outro lado, examinarmos o PIB ao lado de quem vende o produto/serviço (ou seja, a oferta), percebemos que para chegar ao ponto final do processo de produção (a venda) foi realizada uma série de operações como a compra de bens intermediários (matérias-primas, produtos semiacabados) e fatores de produção (mão de obra e bens instrumentais) que permitem que cada etapa agregue valor: somando todos os valores agregados do passe de produção, chegamos ao mesmo valor obtido com a fórmula PIB anterior. Esse método não é chamado de “Método de valor agregado” por acaso.
O terceiro e último método para calcular o PIB examina o problema de outro ponto de vista, a saber, os fatores de produção usados para chegar ao bem final. Os fatores de produção são essencialmente capital de trabalho e financeiro empregado: esses fatores devem ser remunerados com salários e lucros. São somados também os impostos sobre a produção e o ICMS(uma espécie de remuneração do Estado contra os serviços que ele garante), líquidos de contribuições à produção. Nos últimos anos, decidiu-se estimar e acrescentar ao cálculo também a contribuição da economia subterrânea e a renda que ela gera. O que acabamos de descrever é chamado de “Método de Renda”.
Uma explicação mais simples sobre o PIB
O Produto Interno Bruto é o principal indicador de saúde de um sistema econômico, dado que representa a capacidade do sistema de produzir e vender mercadorias.Note que um país com IB elevado não terá obrigatóriamente uma desctriuição de renda justa, ou seja, o PIb não garante qualidade de vida a população, como mencionamos anteriormente. Explicando de uma forma mais simples, quanto mais doente ou desequilibrada estiver a economia de um país, menor será o valor do seu PIB.
É na análise das tendências passadas e presentes no PIB e nas estimativas de seus desenvolvimentos futuros que as atenções de analistas e economistas estão concentradas, e não apenas isso: o PIB é de fato a variável mais importante nas decisões de política econômica.
De fato, taxas de crescimento consistentes e constantes garantem altos níveis de bem-estar e receitas fiscais capazes de sustentar os orçamentos públicos. Além disso, as relações e as interações entre o PIB, o défice e a dívida pública são os parâmetros fundamentais que os países membros da zona euro por exemplo, se comprometeram a respeitar, a fim de garantir a convergência das contas públicas e consolidar a união económica e monetária.
Querer saber sobre o que é o PIB é o mesmo que se perguntar como é a soma da riqueza produzida em um dado ano por um determinado país. Infelizmente com isso não sabemos muito mais do que antes. Em primeiro lugar, alguém se pergunta como isso pode ser medido. Se Beto cultiva alguns metros de terra atrás de sua casa e todos os anos come os tomates que produz, essas tomates são certamente um tesouro, mas quem mede isso? Além do Beto, que os come, ninguém sabe que eles existem.
Imagine uma família onde só o pai trabalha e os outros vivem do dinheiro que gasta com todo mundo. O quanto dessas despesas, somado às possíveis provisões (poupança), poderia ser o produto interno bruto da família. Infelizmente, de acordo com a doutrina oficial, o PIB da família seria economicamente o mesmo se, em vez disso, o pai gastasse metade de sua renda em jogos de azar ou drogas. Na verdade, ele sempre ganhava dinheiro e gastava a mesma quantia de dinheiro. Mas como podemos negar que no segundo caso a família seria infinitamente pior? Pois seria como se o produto interno bruto fosse metade.
Esse é o obstáculo que deve ser superado. Quem come um sanduíche faz um consumo mas também consome quem o compra e joga no rio para ver se ele flutua. De fato, o consumo não é qualificado por sua razoabilidade, mas pela satisfação que vem daqueles que o fazem. Entretanto, devemos distinguir aqueles que ganham e gastam para si mesmos e são livres para decidir o tipo de satisfação que desejam obter de seu dinheiro, e aqueles que têm o dever de gastar com os outros e devem então responder por suas escolhas.
O caso do Estado, nesse sentido, é exemplar. Não só tem o dever de gastar para os outros e não para si, mas além disso não gasta dinheiro que ganhou, gasta um dinheiro que lhe foi confiado pelos cidadãos na forma de tributos, porque você o usa de acordo com o seu interesse. Se, portanto, é dado a despesas loucas ou tolera a corrupção, seria difícil atribuir serenamente as despesas feitas à riqueza nacional.
Enquanto se aguarda uma melhor compreensão das razões técnicas para a inclusão de todos os gastos do Estado no produto interno bruto, pode-se dizer com toda a certeza que essa inclusão é moral e economicamente condicionada pelo resultado obtido. Se o Tesouro gasta em uma escola eficiente, é um investimento de longo prazo e a riqueza é produzida: porque não se pode ter uma sociedade desenvolvida e próspera, composta de analfabetos.
Quando a corrupção afeta negativamente o resultado do PIB
É certo que o uso de recursos econômicos pelo Estado faz parte do produto interno bruto per capita na medida em que é honesto e razoável. Em vez disso, o desperdício e a corrupção não devem fazer parte disso. É claro que é difícil distingui-los, e talvez apenas técnicos de alto nível possam sugerir algum bom sistema a esse respeito, mas a princípio é intangível.
E se um estado como o nosso tem uma tendência excessiva ao desperdício e à corrupção, seria necessário começar limitando as oportunidades de errar, limitando os gastos públicos ao absolutamente indispensável. Se este fosse o caso, os cidadãos ficariam felizes em incluir os gastos do Estado no produto interno bruto.
Seria ótimo se os políticos corruptos se preocupam de verdade com o futuro e com a situação de seus países, pois se isso ocorresse eles levariam em consideração o quanto a corrupção pode prejudicar, não somente moralmente um país, mais também economicamente, e esse fator reflete diretamente no PIB.
A corrupção afeta o PIB principalmente porque leva a uma má alocação de recursos. Em outras palavras, através da corrupção, os empresários são recompensados que são mais capazes de corromper do que aqueles que são capazes em seu comércio e nada mais. O melhor capital humano é tirado do pior, com mais habilidades de corrupção que nada têm a ver com habilidades de trabalho. Preferindo empreendedores menos eficientes e, assim, garantindo que há menos projetos bons, eles causam efeitos negativos no produto bruto. Além disso, se o PIB cresce menos, o nível de impostos também aumenta menos. Se os impostos não aumentam, o déficit estatal aumenta, é matemático.
A corrupção também faz com que os serviços custem mais. Neste sentido, a despesa pública está a aumentar, porque, por exemplo, uma escola que poderia custar R$50.000, vai custar custar R$8000.00 ou mais ainda, causando um impacto negativo no equilíbrio, em razão da corrupção praticada em muitos governos ao redor do mundo.
Neste ponto, um mecanismo cumulativo é posto em prática: mais dívida significa que mais juros são pagos e isso aumenta ainda mais os gastos públicos. Uma variação de 0,1% da taxa de crescimento do PIB é suficiente para ter enormes efeitos ao longo de um período de 10 anos. E se isso não bastasse, juntamente com a lentidão da justiça, a incerteza dos serviços oferecidos pela Administração Pública e outros fatores, a corrupção afeta negativamente os investimentos estrangeiros. Diante da incerteza da lei que a corrupção produz, o investidor honesto prefere não investir em vez de se envolver em atividades ilegais.
Infelizmente, muitos estatistas impenitentes continuam convencidos de que, se o Estado contrata os desempregados para fazê-los fazer algo inútil, e os paga, com isso criou riqueza: porque então os desempregados gastam. Sem pensar que o esquema não seria diferente se esse dinheiro fosse doado. Mas não há como convencer aqueles que têm essa religião. Portanto, vamos nos resignar a manter a recessão, a estagnação ou o que chamamos hoje de pobreza.
É certo que o uso de recursos econômicos pelo Estado faz parte do cálculo do produto interno bruto na medida em que é honesto e razoável. Em vez disso, o desperdício e a corrupção não devem fazer parte disso. É claro que é difícil distingui-los, e talvez apenas técnicos de alto nível possam sugerir algum bom sistema a esse respeito, mas o princípio é intangível. E se um estado como o nosso tem uma tendência excessiva ao desperdício e à corrupção, seria necessário começar limitando as oportunidades de errar, limitando os gastos públicos ao absolutamente indispensável. Se este fosse o caso, os cidadãos ficariam felizes em incluir os gastos do Estado no produto interno bruto.
Infelizmente, muitos estatistas impenitentes continuam convencidos de que, se o Estado contrata os desempregados para fazê-los fazer algo inútil, e os paga, com isso criou riqueza: porque então os desempregados gastam. Sem pensar que o esquema não seria diferente se esse dinheiro fosse doado. Mas não há como convencer aqueles que têm essa religião. Portanto, vamos nos resignar a manter a recessão, a estagnação ou o que chamamos hoje de pobreza.
Relação da inflação com o produto interno bruto
Um relatório do Fundo Monetário Internacional estimou que, em 2010, o crescimento do produto interno bruto da África Subsaariana poderia alcançar cerca de quatro por cento, marcando assim uma recuperação na expansão econômica após dois anos de desaceleração.
As estatísticas de inflação fornecem dados que são interpretados de forma substancialmente única nos mercados. A inflação é o inimigo dos mercados, porque cria incerteza, dificuldades em representar a realidade, distorcendo os efeitos nas regras do mercado. Além disso, os retornos reais dos ativos financeiros estão diminuindo. O efeito é, acima de tudo negativo, sobre títulos e ações, devido às políticas monetárias que as autoridades rapidamente colocaram em prática para enfrentá-lo (restrições na liquidez e aumentos nas taxas de juros), políticas que têm um efeito negativo sobre os preços dos títulos.
O mercado de câmbio também é afetado pela perda de competitividade das mercadorias exportadas, capaz de causar deterioração da balança comercial que, se continuar ao longo do tempo, enfraquecerá a moeda nacional. Em termos de mercados de commodities, a disseminação da inflação no mundo sinaliza um superaquecimento do crescimento e permite que os preços subam, mesmo que o efeito não seja significativo. Muitas vezes a relação causa-efeito é revertida. Aumentos nos preços das commodities podem ser a causa de pressões inflacionárias de custos.
As taxas de juros são a variável econômica que tem o maior e mais imediato impacto nos mercados de títulos, ações e moeda. O efeito é tão importante que os mercados tendem a se movimentar com base em previsões sobre a tendência futura das taxas, antecipando assim quaisquer movimentos oficiais. Normalmente acontece que os mercados se movem com base na expectativa do movimento da taxa, a ponto de quase descontar completamente as decisões de política monetária antes que elas sejam tomadas.
Às vezes, acontece que, quando a mudança nas taxas se torna oficial, ela não afeta mais os mercados, já que o impacto ocorreu de antemão. As relações são geralmente inversas nos mercados de títulos e de ações. No primeiro, como o aumento da taxa de juros no mercado provoca a queda nos preços dos títulos de renda fixa, uma vez que o cupom fixo, para aumentar o rendimento e adequá-lo às novas taxas, deve estar relacionado a preços mais baixos.
Um estudo do FMI indicou uma melhoria em relação ao ano que acabou de terminar, durante o qual o crescimento económico foi de pouco menos de dois por cento, devido à grave situação financeira global e à anterior crise alimentar na África.
O relatório do Fundo Monetário Internacional relembra que, entre 2000 e 2007, a região subsaariana registrou taxas de crescimento entre seis e sete por cento. A possível ligeira melhora na situação econômica mundial seria a base para a recuperação da área subsaariana, que também dependerá da eficiência do setor público. Em 2009, as economias locais resistiram à crise graças, sobretudo, a políticas de aumento do déficit público. A mesma avaliação foi feita em novembro passado, após a conclusão do trabalho da IV Conferência Econômica do Banco Africano de Desenvolvimento.
Durante a cúpula, concluiu-se que apenas o ressurgimento das economias dos países desenvolvidos, os principais compradores de produtos africanos, poderia permitir um rápido crescimento econômico e financeiro de todo o continente. E esse crescimento poderia ser ainda maior se os países africanos continuassem no caminho da integração regional e do desenvolvimento de serviços de infra-estrutura.
As previsões positivas para a economia africana foram recentemente confirmadas por executivos de empresas e líderes econômicos de todo o continente, que planejaram para 2010 aumentar suas operações econômicas, em apoio à crescente convicção de que a África começou para recuperar da crise global. Houve também um otimismo generalizado sobre o impacto econômico da Copa do Mundo de Futebol em junho, sediada na África do Sul.
Uma pesquisa recente de agências de notícias internacionais também destacou a crença de que a expansão do comércio entre os países africanos é a chave fundamental para o desenvolvimento do setor privado. “O principal mercado para a África é a África”, insistiram os especialistas em economia do continente. Em uma explicação o produto interno bruto (PIB), expressa o valor total dos bens e serviços finais produzidos dentro de uma nação durante um certo período de tempo, geralmente um ano.
Esses dados, portanto, não levam em consideração a produção de bens intermediários destinados ao consumo industrial, ou seja, aqueles produtos trocados entre empresas, uma vez que o valor destes últimos já está incorporado ao valor dos bens finais. Portanto, se as vendas de bens intermediários fossem também consideradas no PIB, haveria duplicação desnecessária.
O que é considerado para calcular o PIB
O cálculo do PIB é realizado exclusivamente na produção do país, com a exclusão do que é produzido no exterior por empresas nacionais, mas considerando o quanto é produzido no país por empresas estrangeiras.
Excluindo do PIB o valor da contribuição produtiva de trabalhadores estrangeiros ou de empresas cuja propriedade pertence a cidadãos estrangeiros e simetricamente incluindo o valor de produção que cidadãos e empresas do país realizam no exterior, obtemos o Produto Interno Bruto ou a Receita.
Além disso, vale ressaltar que o PIB leva em conta apenas as transações legais realizadas em caixa, excluindo-se as de livre (sem fins lucrativos e intrafamiliares) e ilícitas, e que como indicador não mede a melhoria da qualidade do produto. vida. Crime, poluição e acidentes de trânsito, por exemplo, tendem a aumentar o PIB, embora sejam eventos claramente negativos que penalizam o progresso de uma nação.
O cálculo do PIB, e sua relação com os preços, a inflação e a balança comercial
O PIB é um indicador econômico muito importante, pois mede a riqueza produzida em um país, ou seja, seu crescimento real. Como calcular o PIB em termos reais e em termos nominais: Usualmente, considera-se o valor real do PIB, isto é, aquele calculado a preços constantes, de modo a eliminar o efeito distorcido do aumento de preços, que só aumentaria nominalmente devido à inflação. Ao dividir o PIB real pela população, obtém-se a renda per capita, ou seja, o valor médio da riqueza produzida por cada indivíduo.
Ao comparar o PIB nominal com o PIB real, temos o deflator do PIB. Este último é um indicador de inflação e sinaliza a mudança nos preços em relação à produção nacional total. Ao contrário do índice de preços ao consumidor, o deflator do PIB não é calculado em uma cesta fixa de bens e serviços e, portanto, também reflete mudanças de preço de novos bens e serviços. O PIB é dado pela soma dos seguintes elementos: consumo, investimentos, despesa pública e saldo líquido da balança comercial.
Em resumo, a fórmula do produto interno bruto: PIB = C + I + G + NX. O primeiro item, ou seja, o consumo, é também o mais importante e representa o montante gasto pelas famílias na compra de bens e serviços finais. As famílias consomem com base no rendimento disponível, ou seja, o rendimento que lhes resta após o pagamento de impostos. Quanto maior o rendimento disponível, mais o consumo aumenta e vice-versa. Os investimentos são os custos de empresas de capital fixo e também investimentos pessoais em imóveis.
A despesa pública, por outro lado, representa o valor gasto pelas administrações públicas para a compra de bens e serviços finais. A diferença positiva entre a receita (impostos e taxas) e a despesa do Estado mede a poupança pública ou os superávits orçamentários, enquanto a diferença negativa é o déficit. A este respeito, introduzimos um indicador denominado rácio défice/PIB, que é utilizado para calcular o montante do défice do sector público administrativo em relação ao PIB.
Esse valor, expresso em porcentagem, é um indicador da estabilidade financeira do país. De acordo com os parâmetros de estabilidade europeus de Maastricht, o rácio não deve exceder, senão temporariamente. Outro indicador muito importante é a relação dívida pública e o produto interno bruto, pois representa a condição estrutural das finanças públicas. Dívida pública significa a dívida do Estado para com outras matérias, empresas, bancos ou entidades estrangeiras, que tenham obrigações subscritas para cobrir as necessidades financeiras do estado.
Para este índice, a União Europeia indicou 60% como o limite máximo. A balança comercial é a diferença entre exportações e importações. Se as exportações excedem as importações, o país tem um superávit comercial, vice-versa, quando o saldo for negativo, haverá um déficit comercial. Em uma economia fechada ao comércio com o resto do mundo, portanto, o Produto Interno Bruto (PIB) e o Rendimento Nacional Bruto (RNB) coincidem.
O conceito de PIB pela visão de um economista renomado
O conceito de PIB mais parecido com o que temos hoje em dia foi promovido claramente pelo economista Adam Smith em sua obra mais famosa, The Wealth of Nations. Ele acredita que o capital pode ser de dois tipos: circulante e fixo. O capital de giro é caracterizado pelo fato de gerar lucro para aqueles que o possuem apenas quando o próprio dono desiste e depois se separa dele.
Adam Smith dá exemplos para esclarecer suas posições. No caso de existir um agricultor que possui gado a trabalhar. O valor ou preço do gado de trabalho constitui um capital fixo, na verdade, contanto que você tenha o gado que pode lucrar com ele, o preço de manutenção está circulando capital, por exemplo, a carne que é usada para alimentar o gado é útil apenas no momento. onde o proprietário decide desistir e dar aos seus animais.
Deve-se notar que se, por outro lado, o gado fosse de propriedade de um comerciante que o vende, ele seria considerado como uma mercadoria e, portanto, como um capital de giro, apenas separando-se dele o proprietário teria lucro. Um exemplo ainda mais atual de Smith pode ser o de uma máquina agrícola; o preço deles é de fato o capital fixo, enquanto o preço de manutenção é o conhecido capital de giro.
Os dois tipos de capitais
- O primeiro capital é aquele destinado ao consumo imediato, que tem como característica não dar renda, como alimentos, roupas, móveis, etc.
- O capital é destinado ao capital de giro e, portanto, à sua manutenção, Smith insere nesta cota qualquer tipo de mercadoria, mesmo a inacabada ainda por terminar, nas mãos de quem quiser vendê-la (portanto comerciantes, lojistas, etc.) para fazer um lucro e a moeda porque graças a isto todos os bens circulam.
- O terceiro é para o capital fixo e, portanto, para tudo que gera renda ou lucro sem circular ou mudar o proprietário, ele inclui máquinas de trabalho, edifícios que ele define como “renda” que fornecem uma renda não apenas para o senhorio, mas também para o locatário (daí a distinção das casas que caem dentro da primeira cota), todas as melhorias no próprio capital fixo (na verdade, essas melhorias simplesmente aumentam o valor e tendem a aumentar o lucro gera), finalmente, também todas as melhorias que são trazidas para o homem, ou o valor ou preço dos vários estudos realizados.
Smith, portanto, acredita que a renda bruta de uma nação é composta de tudo o que é produzido pelo trabalho e pela terra. O lucro líquido é deduzido da receita bruta as despesas para a manutenção do capital fixo e circulante. Considerando, portanto, em poucas palavras, o lucro líquido apenas a parte da renda destinada ao consumo imediato. Ele deixa claro, no entanto, que Smith terá que excluir a parte para a manutenção de todo o capital circulante que não é moeda da subtração das despesas para a manutenção do capital fixo e circulante.
A teoria de Adam Smith sobre o PIB
De fato Smith observa que a parte do capital circulante que não acaba no capital fixo, aumentando, mantendo ou melhorando (seguindo o exemplo do gado, a manutenção do gado é inicialmente tanto para quem o vende como para o agricultor, circulando o capital, quando alimenta o capital fixo, ou o gado, passa a fazer parte dele, mantendo), mas acaba na cota de consumo imediato (as roupas vendidas por um comerciante estão circulando capital para o comerciante, mas primeiro ou então eles serão comprados por alguém que usará o vestido simplesmente para usá-lo) e por isso é uma renda líquida.
Em vez disso, a moeda é somente o meio pelo qual as mercadorias são trocadas e, portanto, não podem ser contadas (seria como medir o PIB, além da máquina, também o dinheiro usado para comprá-la). Adam Smith também esclarece que todos os bens que não foram vendidos ou os estoques também podem ser considerados parte do lucro líquido; na verdade, seu valor é o consumo imediato para qualquer um que os comprar no futuro, portanto, Smith toma como certo que cada pessoa colocará uma parte de sua renda futura para consumo imediato e que a soma de todas essas ações de cada uma será suficiente para comprar todos os bens não foram vendidos e parte ou a totalidade do mesmo ano.
Em macroeconomia, o produto interno bruto mede o valor agregado, a preços de mercado, de todos os bens e serviços finais produzidos no território de um país em um dado período de tempo (normalmente usado como referem-se ao ano, mas também são utilizados outros quadros de tempo).
O termo interno indica que essa variável inclui as atividades econômicas realizadas no país; portanto, bens e serviços produzidos por empresas, trabalhadores e outros operadores nacionais no exterior são excluídos; enquanto produtos feitos por operadores estrangeiros dentro do país são incluídos. Os serviços gratuitos ou autoconsumo também são excluídos do PIB.
O termo bruto indica que o valor da produção é bruto de depreciação, ou a depreciação natural do estoque de capital físico que ocorreu durante o período; essa depreciação significa que, para não reduzir este equipamento disponível ao sistema, parte do produto deve ser destinada à sua reintegração. Ao subtrair a depreciação do PIB, o PIL (produto interno líquido) é obtido. O PIB ganhou uma posição de destaque sobre sua capacidade de expressar ou simbolizar o bem-estar de uma comunidade nacional e seu nível de desenvolvimento ou progresso.
Considerações importantes sobre o PIB
- A produção, do total de bens e serviços da economia, diminuída pelo consumo intermédio e aumentada pelos impostos líquidos sobre os produtos (adicionados como componentes do preço final pago pelos compradores); este montante é igual à soma dos valores adicionados aos preços base dos vários ramos de atividade económica acrescidos de impostos sobre produtos e líquidos de subsídios aos produtos (contribuições aos olivicultores, empresas municipais de transporte, etc.); O PIB é, de fato, o saldo da conta de produção;
- O valor total das despesas feitas pelas famílias para consumo e pelas empresas para investimentos; na verdade, a identidade keynesiana é válida Y = C + G + I + (XM) Y = C + G + I + (XM), onde Y é o PIB, C é o consumo final, G faz parte do gasto do Estado ou do consumo final, salários de pessoal e investimentos públicos, eu investimentos privados, enquanto o termo indica a balança comercial ou o saldo entre as exportações (X) e as importações (M); a identidade é válida, pois a parcela do produto destinada à venda, mas não vendida, se traduz em um aumento nos estoques, que são um componente dos investimentos;
- A soma dos rendimentos dos trabalhadores e dos lucros das empresas; de fato, na produção, os custos são suportados para a compra de bens e serviços a serem consumidos ou transformados (consumo intermediário) e os custos para a remuneração de fatores produtivos de mão-de-obra e de capital; portanto, a produção líquida de consumo intermediário coincide com a soma da compensação do fator.
- O PIB é considerado interno porque inclui o valor de bens e serviços produzidos dentro de um país (independentemente da nacionalidade daqueles que os produzem). Mais precisamente (ver também o sistema europeu de contas nacionais e regionais), a produção de bens e serviços é considerada:
- Efetuadas por operadores residentes ou por operadores que tenham o centro dos seus interesses no território do Estado ou que realizem operações económicas e financeiras no território do Estado por um período de, pelo menos, um ano;
no território econômico do Estado, que coincide com o território político-administrativo, com exceção das seguintes exceções:
Estão incluídos:
- Embaixadas, consulados e bases militares;
- Navios, aviões e plataformas flutuantes pertencentes a residentes;
- Campos localizados em águas internacionais e explorados por moradores;
- Enclaves extraterritoriais concedidos como embaixadas, consulados e corpos militares de outros países estão excluídos.
Indivíduos de organizações internacionais como a FAO, que se beneficia de extraterritorialidade, é convencionalmente incluído. No sistema europeu de contas nacionais e regionais, passamos da conta de produção para a conta de geração de renda primária e a conta de alocação de renda primária. O saldo do primeiro é o resultado operacional bruto (PIB menos a renda de funcionários dos residentes e menos impostos líquidos sobre produtos e produção), no segundo são adicionados ao resultado operacional bruto, inter alia:
Renda dos empregados, desta vez adicionando as rendas dos trabalhadores do estado no exterior e subtraindo os rendimentos auferidos no estado dos trabalhadores estrangeiros;
Ganhos líquidos de capital do exterior: rendimento de capital (juros, dividendos, rendas de terra, etc.) devido a residentes, líquido daqueles devidos a não residentes.
O rendimento nacional bruto é assim obtido. O PIB é dito bruto porque é bruto de depreciação (amortização refere-se ao procedimento pelo qual os custos dos ativos de utilidade pública de vários anos, que podem ser de natureza diferente, são distribuídos ao longo de vários anos). A partir do PIB, a renda per capita pode ser definida, igual à razão entre o PIB per capita e a população nacional.
Maneiras de medir o PIB
O PIB pode ser medido tanto do lado dos compradores (demanda) quanto daquele dos produtores (oferta); além disso, pode ser calculado referindo-se ao rendimento que ele remunera distribuindo os proventos da venda. A medição do PIB no lado da demanda explica os diferentes componentes do gasto. Na conta de recursos e usos, o PIB é obtido pela soma do consumo, investimentos fixos brutos e exportações líquidas, ou exportações menos importações, tecnicamente chamado de saldo comercial.
As importações obviamente não teriam nenhum efeito sobre a contagem do PIB, mas a necessidade de removê-las (reduzindo assim o total das exportações) decorre do fato de que as importações também caem dentro do consumo, que não pode fazer parte do PIB. Os investimentos são brutos de depreciação, ou seja, incluem a parcela necessária para manter o estoque de capital inalterado no final do período; Investimentos “líquidos” são iguais à mudança no estoque de capital da economia.
A medição do PIB do lado da oferta consiste em adicionar a contribuição ao PIB do país fornecida por todas as empresas. O PIB é de fato igual à soma do valor agregado das várias unidades de produção e estima as trocas a preços de mercado, incluindo, portanto, impostos sobre a produção e o ICMS.
Finalmente, o PIB pode ser calculado como a soma do rendimento do emprego e do resultado operacional bruto da economia, além de impostos sobre a produção e o IVA e líquido de subsídios à produção. A medida do PIB também deve incluir as partes do produto geradas pela economia subterrânea. Essa quantidade deve ser estimada e adicionada àquela produzida no mercado regular.
A diferença entre o PIB nominal e o PIB real
Como qualquer medida econômica, o PIB pode ser medido em termos reais ou nominais.
Medir o PIB em termos nominais significa medi-lo em seu valor expresso em moeda corrente, expressando-o em termos reais significa purificá-lo de mudanças nos preços dos bens produzidos. Ao dividir o PIB nominal pelo PIB real, obtém-se um índice denominado “deflator do PIB”. O PIB real, ao contrário do PIB nominal, pode ser comparado entre diferentes anos, e o deflator do PIB mede a variação dos preços de todos os bens produzidos e, portanto, é diferente da taxa de inflação, que mede a variação nos preços de bens de consumo apenas no mercado interno, incluindo os importados.
O conceito de PIB, e também o modo de calculá-lo, foi aperfeiçoado ao longo do tempo desde o seu nascimento e, ao longo do tempo, ganhou uma posição de proeminência sobre sua capacidade de expressar ou simbolizar o bem-estar de uma comunidade nacional. . Mas nenhuma crítica foi poupada, mesmo em uma época em que o conceito não era tão conhecido e dominante.
O PIB leva em conta apenas as transações em dinheiro, e negligencia todos aqueles a título gratuito: portanto, os benefícios dentro da família, aqueles implementados pelo serviço voluntário permanecem excluídos; nem mesmo as atividades submersas e os recursos provenientes de atividades ilegais são incorporados e os custos não são separados dos benefícios das atividades produtivas. O PIB não fornece informações sobre a distribuição de renda dentro de uma nação ou para quantificar o estoque de riqueza acumulada. Outro grande limite do PIB está no valor que a comunidade sustenta para produzi-lo.
Os indicadores mais adequados para medir o PIB
O cálculo do PIB é uma medida da quantidade de bens e serviços produzidos, mas não da sua qualidade: o dinheiro gasto em produtos prejudiciais ao bem-estar (como álcool e jogos de azar) é avaliado no mesmo nível do dinheiro gasto em cultura ou educação. “O PIB não distingue entre despesas que aumentam o bem-estar humano e despesas defensivas que protegem contra problemas derivados do bem-estar tradicionalmente entendido como a recuperação ambiental de desastres industriais, o tratamento de patologias sociais (dependência ao tabagismo, obesidade etc.) e gastos militares para proteger interesses nacionais de ameaças percebidas ou reais ”.
O debate levou à criação de numerosos índices de bem-estar ou crescimento alternativos ao PIB, que, no entanto, provaram ser arbitrários ou, na melhor das hipóteses, capazes de sustentá-lo. Por exemplo, em 2007, a conferência internacional “Além do PIB” foi realizada em Bruxelas, organizada pela Comissão Europeia, o Parlamento Europeu,e outras entidades importantes. A conferência atraiu líderes políticos, representantes do governo e representantes de instituições importantes, como o Banco Mundial e as Nações Unidas, com o objetivo de esclarecer quais seriam os indicadores mais adequados para medir o progresso.
Sempre para testemunhar a crescente atenção do mundo político ao tema, o presidente francês Nicolas Sarkozy, durante a conferência de imprensa no início de 2008, anunciou que havia encomendado três personalidades de alto escalão, Jean-Paul Fitoussi e dois ganhadores do prêmio Nobel para a economia. , o americano Joseph Stiglitz e o indiano Amartya Sen, para refletir sobre como mudar os indicadores de crescimento na França.
“Precisamos mudar nosso instrumento para medir o crescimento”, disse Sarkozy, convencido de que as contas nacionais e o PIB têm “limites óbvios” que não refletem “a qualidade de vida dos franceses”. O resultado do seu trabalho, chefe da Comissão sobre a medição do desempenho econômico e progresso social é um relatório divulgado em 2009.
Indicador de progresso real.
Felicidade nacional bruta versus índice de desenvolvimento humano
Um outro indicador, alternativo ao GPI e ao PIB, é a Felicidade Nacional Bruta (FIB) ou, para avaliar a qualidade de vida dos cidadãos dos países membros das Nações Unidas, existe o Índice de Desenvolvimento Humano.
Por que o Produto Interno Bruto é tão importante para a vida do cidadão, você já se perguntou? Produto Interno Bruto significa a soma dos bens e serviços finais produzidos pelos residentes de um país em um determinado período de tempo.
O termo “produto” refere-se aos bens e serviços que são avaliados através de um processo de troca de mercado, o termo “interno” enfatiza como o montante se refere a tudo o que é produzido no território do país independentemente da nacionalidade do país. empresas ou indivíduos que contribuem para a produção (se se quiser referir apenas ao que é produzido por empresas nacionais, seria necessário subtrair do PIB o que é realizado no país por empresas estrangeiras e somar o que é produzido no exterior por empresas nacionais, obtendo o Produto nacional bruto).
Finalmente, o termo “bruto” refere-se ao fato de que o valor da produção assim calculado é bruto de depreciação (ou seja, não leva em conta a depreciação do estoque de capital físico que ocorreu durante o período). Se a depreciação é subtraída do PIB, o produto interno líquido é obtido. Então, você deve saber que o PIB é entendido em termos “nominais” se os preços dos bens e serviços são considerados com base nos valores atuais (portanto sem levar em conta qualquer inflação/deflação), ou em termos “reais” se os preços os ativos são mantidos constantes relativamente a um ano base (neste caso, retirando a definição de PIB de variações positivas ou negativas dos preços, ou seja, tendo em conta a inflação/deflação).
Uma breve história do PIB
Agora que vimos o que é o PIB, vamos reconstruir a história do PIB desse conceito em seus estágios fundamentais. O primeiro conceito de PIB, semelhante ao de hoje, foi formulado por Adam Smith em sua obra mais famosa, The Wealth of Nations.
Segundo Smith, o capital pode estar circulando ou fixo:
- O capital circulante gera um lucro para aqueles que o possuem apenas quando o próprio dono desiste;
- O capital fixo, por outro lado, gera lucro simplesmente de sua posse.
- O capital pode ser dividido em três partes:
- Uma cota destinada ao consumo imediato, que não dá renda, como alimentos ou móveis;
- Uma cota destinada a capital de giro, que inclui qualquer tipo de mercadoria;
- Uma ação destinada ao capital fixo, portanto, tudo que gera lucro sem circular, como máquinas de trabalho e imóveis como lojas.
As teorias de Smith sobre capital e riqueza representam um ponto de partida fundamental e a base da concepção atual do PIB, que certamente merece um exame profundo com a leitura de seu ensaio.
Uma síntese do que faz parte do cálculo do produto interno bruto
Como mencionamos quando dizemos o que é o PIB, no cálculo deste último, são produzidos bens e serviços que são produzidos para serem consumidos dentro de um Estado. Indo mais a fundo nesses conceitos, podemos fazer a explicação do PIB como interno quando inclui o valor de bens e serviços produzidos dentro de um determinado país, independentemente da nacionalidade daqueles que os produzem.
Especificamente, a produção de bens e serviços é levada em consideração qaundo:
- Realizada por operadores que têm o centro de seus interesses no Estado, ou que realizam operações econômicas e financeiras no território do Estado por um período de pelo menos um ano;
- No território econômico do Estado, que coincide com o território político-administrativo, mas com algumas exceções.
Sobre as exceções e exclusões previstas por este último ponto, podemos dizer que:
- Os escritórios estrangeiros de embaixadas, consulados e bases militares estão incluídos; navios, aviões e plataformas flutuantes pertencentes a residentes; os campos localizados em águas internacionais e explorados por moradores;
Por outro lado, os enclaves extraterritoriais concedidos como embaixadas, consulados e corpos militares de outros países estão excluídos.Por convenção está incluído o pessoal de organizações internacionais, como a FAO, que goza de extraterritorialidade.
A complexidade do produto interno bruto
O PIb sem sombra de dúvida é um fator que demanda muita leitura e estudo para ser compreendido. Mas através deste artigo, buscamos as definições mais básicas e essenciais para que você aprenda um pouco mais sobre sua concepção geral, e os aspectos mais importantes que os cerca e de uma certa forma os define, já que todos os fatores aqui citados, possuem alguma ligação e influenciam de alguma maneira os resultados que são apontados no PIB. A corrupção por exemplo é um fato que influencia negativamente o valor do PIb, e existem muitas análises que mostram exatamente o valor em porcentagem do quanto as economias ao redor do mundo são gravemente prejudicadas em razão da corrupção praticada.
Então o PIB é uma espécie de medidor que mostra como a economia de um país está indo, se está equilibrada, ou não. Então para darmos uma definição básica e geral a respeito do PIB, podemos dizer que: “ O PIB de acordo com a análise per capita é o indicador geralmente usado para expressar o nível de riqueza por habitante produzido por um território em um determinado período, permitindo comparações entre áreas de diferentes dimensões demográficas.
O produto interno bruto de uma região é calculado em comparação com o PIB expresso a preços de mercado com a população residente na região. Internacionalmente, é medido no Purchasing Power Standard, para purificá-lo da influência de diferentes moedas e dos diferentes poderes de compra.” É, portanto, o PIB que assegura o mesmo poder na compra de bens para cada moeda dos países em questão, como informa própria instituição Purchasing Power Standard.O PIB é igual ao valor monetário dos bens e serviços finais, portanto, consumo, investimentos fixos, mudanças de estoque, exportações, produzidos em um dado ano no território nacional.
Outro esclarecimento é necessário, no que diz respeito ao “valor monetário” dos bens e serviços considerados no cálculo do PIB. Como resulta é a soma das quantidades de bens finais valorizadas ao seu preço atual. O PIB de um país pode, portanto, crescer ao longo do tempo, porque aumenta a produção e a venda de mercadorias, e simplesmente porque, com o tempo, o preço desses bens aumenta. Para não ser enganado pelas aparências e, portanto, não trocar um aumento da inflação por um aumento da produção em um país, o PIB per capita real é freqüentemente usado.
Ficar atendo ao PIB de seu país é saber mais sobre como está indo a sua economia e o seu setor comercial, e identificar onde estão ocorrendo os erros e os desequilíbrios, para que as melhorias sejam feitas.
Essa melhorias podem ser através de política que visem minimizar ou acabar com a corrupção, quando possível, incentivos fiscais para as empresas que desejam expandir suas atividades, gerando renda, movimentando a economia e gerando também empregos, controle dos gastos do governo, certificando-se que os mesmos estão sendo feitos em função de melhorias, diminuição dos juros, tanto para as empresas, quanto para os consumidores, para que as pessoas tenham um acesso mais justo ao consumo, além de muitos outros fatores que interferem, direta, ou indiretamente a situação econômica de um país.