A criação do G-20 foi feita para substituir o grupo G-33. O assunto principal abordado e discutido no G-20 é o sistema financeiro internacional. Ministros do setor financeiros e os principais líderes dos Bancos Centrais da União Europeia, e das outras dezenove maiores economias do globo formam a cúpula. O que é o G-20 hoje, existe desde 1999, e entre seus principais objetivos estão a cooperação entre os países membros, a negociação, o diálogo, visando a estabilidade financeira internacional. também são realizadas diversas análises todos os anos, para medir o potencial das nações mais poderosas do mundo e as emergentes, como é o caso do Brasil.
Os países membros em união, somam cerca de 90% de todo o PIB do mundo e cerca de 80% do comércio do globo. Eles também somam uma grande parte da população mundial, isto é, representam juntos um grande potencial mercado de consumo, além de terem boa parte dos grandes recursos que existem no planeta. É avaliado que o grupo G-20 possui uma influência considerável na administração de todo o sistema financeiro mundial.
Criação do grupo G-20
O G20 é um grupo internacional estabelecido em 1999, no qual estão representados os dezenove países mais industrializados do mundo (Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Japão, México, França, Alemanha, Índia, Coreia do Sul, Indonésia, Itália, Turquia, Rússia, Estados Unidos, Arábia Saudita, Grã-Bretanha, África do Sul e a União Européia). Em 1º de dezembro, em Buenos Aires, Argentina, concluiu-se a cúpula de chefes de Estado e de governo, ministros da fazenda e governadores de bancos centrais dos países membros do G20, grupo que reúne todos os dezenove países mais industrializados do mundo. Mais a União Européia: juntas, essas economias representam mais de 85% do PIB mundial e dois terços da população do mundo.
Os países que fazem parte do G-20 representam 90% do PIB mundial, além de 80% do comércio internacional e dois terços da população mundial, e visam a estabilidade econômica, o crescimento sustentável e a criação de uma nova arquitetura financeira internacional. Durante os dois dias, ocorreram reuniões oficiais e reuniões bilaterais, as quais talvez sejam ainda mais importantes para discutir crises específicas. Muitos acordos e decisões foram tomadas através das reuniões do grupo G-20, como informou muitas vezes a mídia mundial, sempre após o acontecimento das reuniões.
Os tópicos abordados durante o encontro foram numerosos, mas a atenção do mundo e dos mercados tem se concentrado principalmente nas relações bilaterais entre os Estados Unidos e a China, por conta da briga comercial de ambos, que afeta todo o mundo. No início, eram exclusivamente os ministros das Finanças e os governadores dos bancos centrais que representavam os países membros; desde 2008, em vez disso (com o início da crise financeira global), estes são acompanhados pelos chefes de estado e governo.
Intuito da criação do G-20
Criado para resolver a crise financeira asiática de 1997 e para envolver os países de importância sistêmica não presentes no G8 ou não representados adequadamente em instituições internacionais, nas principais questões econômicas globais, desde 2009 o G20 substituiu este último na gestão de questões econômicas globais. Ao fazê-lo, a comunidade internacional reconheceu oficialmente a importância estratégica e política adquirida nas últimas décadas por países como o Brasil, a Rússia, a Índia e a China, o chamado BRIC.
Durante a reunião de 3 e 4 de novembro de 2011 em Cannes, foi discutido o agravamento da situação económica da Grécia, Itália e Espanha; No final da cúpula, os líderes aprovaram um Plano de Ação que visa favorecer a recuperação da economia internacional, criar empregos, assegurar a estabilidade financeira e promover a inclusão social. O grupo G20 2015, realizado na Turquia, poucos dias após o massacre de Paris em 13 de novembro, enfocou a luta contra o terrorismo, enquanto o compromisso comum para o crescimento justo e sustentável, a tenda na Síria, relações dos Estados Unidos-China, os efeitos do Brexit e a questão dos migrantes estiveram entre os tópicos mais importantes examinados no realizado em 2016 em Hangzhou na China, no qual também foi dado um mandato à OCDE para elaborar uma lista negra de Países que não cooperam na luta contra a evasão fiscal.
Os temas do clima e da questão dos refugiados, bem como um sistema multilateral de comércio aberto regido por regras justas e um sistema monetário e financeiro internacional resiliente, foram abordados na edição de 2017 em Hamburgo na Alemanha. Países em Buenos Aires na Argentina em 2018 chegaram a um acordo sobre migrantes e comércio, mas não sobre o clima, com os EUA reiterando sua decisão de se retirar do acordo de Paris. Essa é a história do G-20 de uma forma resumida.
Temas importantes abordados e tratados através do grupo G-20
Diversos temas polêmicos foram motivo de discussão nas reuniões realizadas pelo grupo G-20. Entre muitos protagonistas estiveram a China, os Estados Unidos, a Coréia do Norte e tantos outros. Em relação ao comércio por exemplo, o sim à reforma da OMC “O comércio internacional e o investimento são importantes motores de crescimento, produtividade, inovação, criação de empregos e desenvolvimento”, diz a declaração. Os líderes das 20 maiores economias do mundo disseram que “reconhecem a contribuição dos sistemas multilaterais de comércio”, mas a referência à luta contra o protecionismo – contida no comunicado divulgado pela reunião de Hamburgo em julho de 2017, que não tem sido discutida. Em vez disso, fala-se da necessidade de reformar a OMC.
Outro tema muito atual, os imigrantes. Os “grandes movimentos de refugiados são uma preocupação global com conseqüências humanitárias, políticas, sociais e econômicas: destacamos a importância de ações compartilhadas para abordar as causas profundas do deslocamento e responder às crescentes necessidades humanitárias”, diz o comunicado divulgado no final do documento do grupo G20.
O G20 e a realidade global atual
As reuniões do G20, ou o “Grupo dos vinte” são consideradas um marco para muitas pessoas que estudam política.O mundo passou por tantos eventos políticos e naturais catastróficos, tantos conflitos civis e guerras entre países. O desejo de criar este grupo, segundo a própria cúpula do G-20, “nasceu da necessidade de rir o número de países do mundo nas decisões mais importantes. Após a imagem do Muro de Berlim, o colapso da União Soviética, o nascimento da União Europeia, o fim da crise do portador, o colapso de muitas economias asiáticas e a onda de violência que derramou sangue na África, o mundo se é encontrado na frente de um cenário completamente diferente.”
O que procuram os países membros do grupo dos vinte
A guerra de câmbio é uma ameaça e pode provocar o retorno da crise financeiro, desencadeando dificuldades no setor do comércio exterior para muitos países. O G20, vem sendo visto desde 2010, sendo mais específico, como uma saída para esse problema, que vem assolando o mundo já a alguns anos. Como o grupo G-20 reúne as 19 maiores economias do mundo e boa parte do PIB mundial, ele pode ser um ótimo recurso para consensos que levem a um equilíbrio no câmbio, e consequentemente no setor do comércio exterior. Os países chamados de “emergentes”, em conjunto com a União Européia, vem ao longo dos anos e de suas reuniões, discutindo temas que afetam não somente uma região do globo, mas todo o mundo.
Todas as possíveis decisões tomadas dentro dos encontros tem o poder suficiente para impactar a esfera internacional, e mudar os rumos da economia. Muitas críticas foram feitas ao grupo, como por exemplo, o fato de ter havido muita discussão e poucas decisões de fato. Porém, devemos concordar que, não é fácil chegar a acordos em comum, onde existem 19 países, mais a União Européia, acordos neste caso, onde todos saiam ganhando, ou onde pelo menos ninguém saia em prejuízo. Outro fator é que mesmo as discussões que foram iniciadas no G-20 tiveram repercussão mundial e contribuíram muito para abrir um debate na esfera global. E só em existir o debate, isso significa que as reuniões estão no caminho certo, ou ao menos estão tentando entrar em algum consenso para o bem comum.
A questão da crise de refugiados
A história do G-20 desde sua criação, é marcada por grandes debates e encontros realizados em momentos cruciais, com o objetivos de encontrar uma saída para as questões mais emergenciais do momento. O grupo ainda tem muitos desafios pela frente, ainda precisa ser mais prático e assumir decisões que serão importantes para a economia e o mercado, mas também precisa olhar para causas humanitárias, como é o caso da crise dos refugiados, onde existem milhares de família sem ter para onde ir, e as condições dignas para recomeçar uma nova vida. Até mesmo do ponto de vista econômico, as guerras não ajudam em nada, ao contrário, somente desgastam os comércios, e empobrecem várias regiões, que passam a não conseguir produzir o mínimo, em razão da constante destruição que as afeta drasticamente.
Sempre que existe uma guerra, todos saem perdendo. E quando a guerra que começou civil, passa a sofrer interferências de outros países, cada um com seus próprios interesses, como vemos na Síria, os que mais sofrem são a população local, que se vè em uma situação de não ter para onde ir, já que muitas das vezes, os mesmos países que interferem em seu território, não abrem-lhe as portas, para que possam recomeçar suas vidas. Os Estados Unidos, por exemplo, Vêm atacando o governo do ditador Sírio, levando preocupação em relação a situação desumana do local, porém não possuem nenhum tipo d e política para acolher os refugiados e não estão nem perto de dar a ajudar, como países como a Alemanha, a Turquia e a Grécia tem feito.
O que desencadeou a criação do grupo G-20
A princípio o grupo G-20 foi criado para tentar solucionar o problema da crise na década de 90. O objetivo inicial era promover uma aproximação dos países emergentes com os países mais ricos, que já possuíam um nível industrial bastante elevado e que tinham uma economia estável e consolidada. Muitas pessoas perguntam-se, o que é o grupo de países G-20 hoje? O foco do grupo ainda é essa aproximação, porém existem muitos outros problemas que agravaram-se em razão das consequências do capitalismo selvagem, das crises políticas, guerras e muitos outros fatores. Mas é importante destacar que o objetivo principal do grupo nunca foi tentar resolver problemas futuros ou problemas mais raros, e sim questões comuns, atuais, e que atingem a maioria dos países.
Por exemplo, o encontro que aconteceu na Coréia do Sul em 2010, teve como meta principal tentar resolver as questões da guerra cambial, que naquele momento era o problema mais urgente. Inclusive já era discutido que tal guerra cambial, poderia desencadear uma nova grande crise financeiro que afetaria todo o mundo. E foi basicamente o que ocorreu de uma certa forma em 2008, aliadas também de tantos outros problemas.
A importância do G-20
Vale lembrar que os países que compõem o G-20 possuem dois terços da população mundial. O encontro ocorrido em 2014 na Austrália, por exemplo, discutiu sobre os problemas climáticos e possíveis saídas para amenizar os efeitos que a industrialização gerou no planeta. Como o G-20 reúne os países mais poderosos do mundo, isto é, com a maior parte do PIB mundial, esses chefes de Estado possuem um poder enorme em suas mãos. E suas decisões definitivamente afetam todo o mundo, desde empresas grandes até a vida do cidadão mais comum de um país, não importa onde esse país esteja localizado. Um fator muito importante em relação a criação do G-20 é que esse evento aproximou mais os países mais ricos com os países em desenvolvimento, ou seja, os chamados países emergentes.
Tal aproximação também promoveu diversos debates e acordos que beneficiam todas as parte e que promovam um melhor relacionamento comercial entre países com perfis completamente distintos uns dos outros. O G-20 é considerado um fórum informal, que tem a participação de 19 países, mais a União Européia. Os países da União Europeia que participam dos encontros são escolhidos todos os anos pelo próprio grupo Europeu, a depender de seus interesses. Essa é uma das características do G-20. A União Européia conta com 27 países atualmente. A Inglaterra iniciou o processo de Brexit, para retirar-se do bloco.
O poder de consumo nas mãos dos participantes do G-20
Como mencionamos no início do artigo, os países que participam do G-20 juntos possuem cerca de 85% de todo o PIB mundial, ou seja, é realmente muito poder de influência, de produtividade e sociedade consumista em suas mãos. Muitos deles também produzem grande quantidade de petróleo, atualmente considerado o ativo mais valioso e de grande demanda do mundo. Obviamente cada economia em particular possui seus próprios problemas e questões a serem resolvidas. A Turquia por exemplo, passa por uma grande crise financeira e política, o Brasil, possui uma desigualdade social enorme, onde cerca de 50% da PIb está nas mãos de somente cinco pessoas, e o resto com a população.
A distribuição de renda está longe de ser equilibrada. Estes 85% do PIB mundial refere-se também a 85% do consumo mundial, e consome quem possui poder capital, isto é, renda para isto. Portanto esses países juntos, possuem um poder de consumo enorme, podem ser capazes de gerar grandes impactos em todo o globo. Suas decisões podem influenciar tanto positivamente,quanto negativamente, em caso de escolhas e decisões erradas. Esses fatos nos ajudam a ilustrar a importância e o poder de influência da cúpula do G-20 em todo o mundo.
Os desafios climáticos e a poluição
Como os países que fazem parte do G-20 são os que mais possuem poder de consumo e produção, consequentemente, estes também são os que mais poluem. A reunião de 2014 na Austrália foi organizada justamente para tentar criar meios de resolver ou pelo menos amenizar essa situação. Existem muitas críticas em especial aos Estados Unidos, que é considerado um dos países que mais polui em todo o mundo, porém que menos faz algo em nós a respeito desse problema grave. Muitos especialistas dizem inclusive que os países membros do grupo são os maiores responsáveis pelos danos climáticos que afetam o mundo nos dias de hoje.
Eles são os maiores produtores de gases poluentes. A máquina capitalista desenfreada, em uma tentativa de acelerar ainda mais o consumo, produz em uma velocidade desastrosa, sem se preocupar muitas das vezes em buscar formas mais saudáveis de produção, que agridem menos o meio ambiente. E o resultado é catastrófico, já que esse sistema definitivamente não é auto-sustentável, e um dia a conta vem. Umas das críticas ao G-20, é justamente em razão dessas questões, que apesar de muito discutidas nos últimos tempos, ainda não receberam de fato grandes medidas para mudar esse quadro tão preocupante. Já está mais do que comprovado cientificamente que o ser humano é o maior modificador da natureza. E tais “modificações” podem sim mudar o curso natural das coisas e gerar grandes desastres no futuro, aliás em um futuro não tão distante, como muitas pessoas pensam.
Aspectos marcantes do G-20
O G-20 é um grupo informal formado pelos países mais industrializados do mundo e os países emergentes, isto é, aqueles que ainda estão em desenvolvimento, e que possuem recursos naturais, poder de consumo e um PIB considerado relevante. Os países emergentes também são considerados aqueles que possuem chances promissoras na esfera econômica para o futuro. É claro que tais chances não dizem respeito muitas das vezes a situação social do país. Pois muitos países que possuem um PIB alto em razão do seu poder de produção e de possuir uma população enorme, tem sérios problemas sociais, como a má distribuição de renda, onde muitas pessoas estão em uma situação de pobre, e pouquíssimas são ricas ou milionárias.
Esse sistema de governança econômica global começou a se deteriorar no final da década de 1990, quando uma série de crises financeiras na América Latina e na Ásia mostrou que não era possível ter um sistema que impedisse os países emergentes. Conforme os países emergentes foram ganhando força econômica e poder aquisitivo, eles passaram a ser considerados. Neste momento, os ministros das Finanças do G7, que continuaram a se reunir à margem das cúpulas dos líderes para discutir política monetária, inflação e crescimento econômico, decidiram acrescentar uma série de cadeiras à mesa e, conseqüentemente, aumentar a representatividade das cúpulas a nível global.
Liderados pelo ministro das Finanças canadense Paul Martin e pelo secretário do Tesouro dos EUA, Lawrence Summers, várias tentativas de ampliação foram feitas em 1998 e 1999, levando à criação de um grupo de 20 países composto por membros do então G8, vários poderes regionais e União Europeia. Até hoje o grupo dos vinte é considerado como um marco na economia global. Tudo o que é discutido e decidido nas reuniões é noticiado na mídia mundial, e os olhos do mundo estão atentos aos encontros desses países tão poderosos.
As críticas em relação à eficácia e ao comprometimento do grupo dos vinte
Conforme os encontros anuais foram acontecendo e os temas foram sendo discutidos, a cúpula foi vista como um sucesso e os líderes, dada a gravidade do momento, decidiram que seria útil voltar a se reunir em Londres alguns meses depois e posteriormente, em Pittsburgh ainda em 2009). Durante estes encontros próximos e tensos, os líderes do planeta chegaram a acordo sobre uma abordagem comum para a crise: o acordo incluiu um pacote de medidas fiscais conjuntas destinadas a aliviar a atual recessão, juntamente com o compromisso de evitar o erro cometido. Durante a Grande Depressão de 1929, ele se escondeu atrás dos deveres.
Além disso, os recursos disponíveis para o FMI foram triplicados e foi alcançado um acordo sobre como aumentar a regulamentação de bancos, fundos hedge e outras instituições financeiras. Embora críticas possam ser levantadas em relação a alguns detalhes dessas escolhas, a grande maioria dos analistas concorda que essas três cúpulas anteriores foram um sucesso em termos de governança econômica global, porém ainda existem algumas dúvidas em relação ao G-20 e sua eficácia. Pois conforme os anos foram passando, a eficácia do G20 desapareceu gradualmente. Com a transição da gestão de um tempo de crise para uma recuperação gradual e estabilização da economia global, o sentimento é de que os líderes do G20 estão cada vez menos dispostos a se comprometer e, consequentemente, que a utilidade deste órgão decisório estar em questão.
Os Estados Unidos por exemplo, não fazem parte de diversos acordos que visam minimizar o impacto da poluição no meio ambiente. Apesar dos recentes avanços na regulamentação dos bancos sistêmicos globais, não é segredo que o G20 ainda não conseguiu atingir as metas que definiu para si próprio em termos de regulamentação de instituições financeiras não-bancárias, e nestes casos, estamos falando das metas mais primordiais. Essas tem sido as críticas ao G-20 mais recorrentes.